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Tribunal Supremo Popular | Foto: CUBAHORA |
domingo, 31 de janeiro de 2010
Conheça como funciona o sistema judicial em Cuba
As ruas de Cuba têm dono!
Em 27 de janeiro de 1953, centenas de estudantes universitários, jovens e pessoas diversas iluminaram com suas tochas a mesma Alma Máter que iluminamos hoje. Por iniciativa da FEU e da Frente Cívica de Mulheres Martianas, a Marcha das Tochas foi criada desta escadaria até Fragua, em homenagem real a José Martí, rejeitando a sátira que o ditador Batista tentou fazer desta data. A geração do Centenário engrossou a marcha: era a antessala do despertar do Mestre.
Seis anos depois, com o triunfo de 1959, as ideias de Martí tomaram forma na Revolução que nascia e cada vontade do Mestre edificou gerações. Por isso, é um absurdo que nos tentem apresentar Martí como o símbolo de uma antítese. Nosso Herói Nacional vive no cotidiano desta pátria. O verdadeiro Martí está presente na mobilização espontânea e na solidariedade dos estudantes, jovens e do povo cubano com o sofrido irmão, o povo haitiano; está presente na indignação que sentimos com cada soldado ianque que desembarca no Haiti, em nome da liberdade e da democracia.
O anti-imperialismo e o latino-americanismo de Martí figuram no exemplo de toda uma nação que se manteve por 51 anos em uma Revolução e que possui como primeira lei a plena dignidade do homem, e não faz distinção entre o país e a humanidade. A figura desta Revolução é o de um David que desnuda com sua onda, as entranhas de um grande monstro.
As tochas que acendemos hoje iluminam não apenas as ideias do Mestre, mas também de seu maior discípulo, Fidel Castro Ruz, assim como sua prática e sua obra. Essas tochas iluminam nossa Revolução e seus frutos: nós, jovens dispostos a defendê-la, continuamos, aperfeiçoamos e eternizamos.
Em Abril vamos comemorar o IX Congresso da Juventude Comunista, quando vamos discutir nossas conquistas, dificuldades, desafios e compromissos. A maior aspiração deste Congresso é que todos nós, jovens cubanos, sejamos capazes de praticar as verdades e a essência martiniana como única maneira de existir como um Estado soberano.
Com a clareza dos ensinamentos do Mestre e diante das manobras do Norte revolto e brutal que nos despreza, Raul nos alertou, na última sessão do Parlamento:
sábado, 30 de janeiro de 2010
Cuba, uma reflexão
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Hotel Nacional De Havana | Foto: Manifesto: |
Estes são tempos de reflexão na economia. Após várias décadas de predomínio neoliberal patrocinado pela Escola de Chicago, a economia mundial enfrenta uma crise com consequências imprevisíveis, mas em todo caso, muito grave. O mínimo que se poderia pedir ao espírito científico é mudar paradigmas, inverter as evidências, reagir, em suma, diante da falência intelectual que impediu diagnosticar e prever a catástrofe por vir. É isso que se está fazendo?
Temos conhecido versões diferentes, mais ou menos destrutivas do capitalismo, assim como do socialismo. Mas, no que diz respeito à lógica interna que diferencia um do outro, há algo que deveria interessar-nos profundamente hoje: o socialismo pode parar de crescer, o capitalismo não. O socialismo pode retardar a marcha, o capitalismo não.
Consideremos o exemplo de Cuba. Quando caiu a URSS, Cuba de repente perdeu 85% de seu comércio exterior. Seu produto interno bruto caiu nada menos do que 33% em termos absolutos. Seria uma sensação de catástrofe se a Europa perdesse apenas um único ponto no crescimento esperado. Junto com a perda, o bloqueio dos EUA cresceu. No entanto, as pessoas não morreram de fome em Cuba, não perderam seus sapatos, nem sua educação, sua segurança social, nem a dignidade. Passaram muito mal, mas não enfrentaram o fim do mundo, como havia ocorrido com semelhantes indicadores nos países capitalistas.
Em meio ao atual choque, quando o capitalismo destrói corpos na África e postos de trabalho na Espanha, quando inevitavelmente corrói as condições de vida, quando necessita usar o "lubrificante" das máfias, o estímulo do fundamentalismo religioso, a restrição dos direitos trabalhistas e a redução das liberdades, nesse momento, todos os olhos se dirigem, de fato, à Cuba ... Mas para condená-la e persegui-la.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Cuba diz que Obama não faz esforços por aproximação
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Cuba se prepara para as eleições municipais
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Eleições em Cuba: Uma força da Revolução garantida pelo Estado | Foto: Granma |
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Haiti e Cuba: a solidariedade silenciada
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Médico cubano fornecendo medicamento a um haitiano | Foto: Fidel - Soldado das Ideias |
domingo, 24 de janeiro de 2010
Ganhadores de Prêmio Nobel apoiam campanha pela liberdade dos Cinco Cubanos
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Rosa Aurora Freijanes mostra a foto do marido Fernando Gonzales, preso nos EUA . Foto: Gazeta do Povo |
sábado, 23 de janeiro de 2010
Fidel Castro: Enviamos médicos, não soldados
"Cuba, apesar de ser um país pobre e bloqueado, há anos coopera com o povo haitiano. Cerca de 400 médicos e especialistas em saúde oferecem gratuitamente a cooperação àquele povo. Em 127 das 137 municípios do país, nossos médicos trabalham todos os dias. Além do mais, nada menos que 400 jovens haitianos formaram-se em Medicina em nossa Pátria. Agora trabalharão com o reforço de nossos médicos que viajaram ontem para salvar vidas em críticas situações. Pode-se mobilizar, sem esforço especial, até mil médicos e especialistas em saúde que já estão quase todos lá e prontos para cooperar com qualquer outro Estado que queiram salvar vidas haitianas e na reabilitação dos feridos".
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Haiti: primeira ocupação militar do poder "inteligente"
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Soldados estadunidenses chegando de helicóptero no palácio presidencial de Porto Príncipe | Foto: Cubadebate |
Os Estados Unidos se aproveitam da mais recente tragédia no Haiti para implantar-se militarmente no país caribenho por um longo tempo. Isto não foi visto desde que Washington anunciou o envio de uma enorme quantidade de meios bélicos a sofrida nação, ação mais própria de uma invasão armada do que uma operação humanitária.
Sublinhando as táticas de poder inteligente na era Obama, o abrandamento da ação militar - por hora - é feito pela televisão, que transmite imagens horríveis de sofrimento do povo haitiano, separando-as de seu contexto social e político, como se não fosse devido, principalmente, a uma história de pilhagem e atropelos imperiais de séculos. As imagens não fazem mais do que mostrar um quadro humano apocalíptico que, agora ainda mais agravado, já existia antes do terremoto.
Enquanto as terríveis tomadas televisivas mobilizam uma onda de solidariedade internacional nunca vista, a ocupação militar marcha de vento em popa, disfarçada de ação de socorro.
Chegou ao Haiti o super porta-aviões Carl Vinson e o seu grupo de batalha, incluindo três navios de assalto anfíbio e de dois navios com mísseis, barcos e helicópteros da Guarda Costeira, uma unidade de elite de 2.000 Fuzileiros Navais, 3.500 soldados da 82ª Divisão Aerotransportada - a mesma que atuou nas invasões da República Dominicana, Granada e Panamá -, segundo anuncia o Pentágono, estão por chegar entre 9.000 e 10.000 militares norte-americanos.
O aeroporto e o tráfego aéreo estão sob controle da Força Aérea norte-americana e seus militares colocaram em segundo plano as forças da ONU, cujo comando não se subordina. Surgem protestos na França, Brasil, Venezuela e do Caricom, cujos aviões não obtém permissão de pouso dos ianques. O enorme destacamento militar está longe de ser temporário, está ali para ficar, como foi confirmado pelas declarações da senhora Clinton, em visita ao Haiti, e pelo porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley: "Vamos ficar lá por um longo prazo..."; e, também, as do general Douglas Frazer, chefe do Comando Sul, responsável pela "ajuda". Fatos amplamente discutidos pelo acadêmico canadense e especialista em geoestratégia, Michell Chossudovsky, em seu artigo "A militarização da ajuda de emergência para o Haiti: É uma operação humanitária ou de uma invasão?” publicado no site do Global Research.
Agroecologia em Cuba: O modelo de agricultura que poderia salvar o mundo
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Muitas possibilidades se abrem para o futuro da agricultura em Cuba. Foto: Rádio Aguada |
Por Ana Margarita González na Prensa Rural
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Che, sempre!
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Estátua de Che em La Higuera na Bolívia | Foto: Granma |
O vice-presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros de Cuba, Ramiro Valdés Menéndez, visitou a aldeia de La Higuera, na Bolívia Oriental, onde há 42 anos assassinaram o comandante Ernesto Che Guevara.
Como parte da visita que realiza à nação sul-americana, o ministro das Comunicações e Tecnologia da Informação disse que se emocionou ao percorrer o local histórico em que em outubro de 1967 desapareceu fisicamente o Guerrilheiro Heroico Ernesto Che Guevara.
Menéndez também se interessou pelas condições de vida das famílias que vivem naquela comunidade intrincada e humilde, encravada a mais de mil quilômetros da cidade de La Paz.
O líder cubano manteve um animado diálogo com os médicos de Cuba, a camagueyana, Danay Gonzalez e Roberto Sanchez, da província de Granma, que prestam serviços lá como parceiros internacionais.
Valdes conheceu as especificidades das dezenas de consultas médicas diárias, e sobre o atendimento gratuito oferecido por esses médicos para as famílias locais e de outros territórios vizinhos, de escassos recursos.
Acompanhado pelo vice-ministro das Relações Exteriores de Cuba, Marcelino Medina, e do embaixador cubano na Bolívia, Rafael Dausa, o vice-presidente também visitou a escola, palco do assassinato de Che Guevara e do museu erguido em honra do Guerrilheiro Heroico.
Valdes chegou quinta-feira no aeroporto internacional da cidade de Santa Cruz para participar de atos de posse do presidente boliviano, Evo Morales, eleito para seu segundo mandato.
Haiti: recuperação através da solidariedade cubana
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Menina encontra corpo de irmão nos escombros, em Porto Príncipe | Foto: DW |
Segundo Chalmers, a realidade no país caribenho é "dramática", com três milhões de flagelados, mais de 100 mil mortos e centenas de feridos: "Toda a população dormindo na rua esperando a réplica e novos golpes...", afirma. O problema torna-se ainda mais grave por conta da ausência do Estado.
"Uma resposta muito fraca de um Estado quase ausente. Os 9.000 soldados da ONU [Organização das Nações Unidas] não estão fazendo nada para ajudar a população. A maioria das pessoas ficou sem assistência médica durante 48 horas porque os maiores hospitais da capital atingidos também não são funcionais. Os bombeiros também [estão] totalmente impotentes porque seu local está enterrado e superado pelas dimensões da catástrofe", comenta.
Para ele, três elementos são necessários para a recuperação do país: uma assistência de urgência coordenada, com o objetivo de garantir o fornecimento de água potável, comida, roupas e abrigos para a população necessitada, assim como de ajudar no resgate de pessoas e de lutar contra os riscos de epidemia; uma reabilitação, com a recuperação da comunicação e da infraestrutura do país; e uma solidariedade estruturante, com investimentos para que a população possa reestruturar a vida com melhores condições.
Chalmers acredita que, a partir da solidariedade, os haitianos podem reconstruir suas vidas de forma mais digna, sem a presença da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah). "É a hora de uma grande onda de brigadas de solidariedade com o Povo do Haiti que não seja esta miséria, agressão caricaturesca que representa a Minustah", defende.
De acordo com o secretário da Papda, tal movimento de solidariedade - de povo para povo -, deve priorizar pontos como: a construção de um sistema de ensino público gratuito e eficaz que respeite a história, a cultura e o ecossistema do país; a luta contra a crise ambiental; a construção de um sistema de saúde público de qualidade e acessível; a expulsão da Minustah em troca da construção de brigadas de solidariedade; e a reconstrução de uma cidade baseada na lógica de urbanização humana.
Cuba: quase meio milhão de cubanos preparam as eleições
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Milhares de cubanos participarão do XIV processo eleitoral | Foto: Brasil de Fato |
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Fidel Castro: O Haiti coloca a prova o espírito de cooperação
Até a CNN elogia ajuda médica de Cuba ao Haiti
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Médicas cubanas atendem no Haiti | Foto: Patricia Grogg/IPS |
Diz ele, numa tradução livre:
“Há muito poucos lugares onde os haitianos podem ir quando precisam de cuidados médicos urgentes no centro da cidade. No entanto, encontramos uma: o Hospital La Paz, operado pelo pessoal médico cubano aqui no Haiti, juntamente com equipes da Espanha e América Latina ”
“E é incrível ver. Eles estão dando atendimento de qualidade aos feridos graves, média de seis a sete mil pacientes por dia e fazem várias dezenas de cirurgias diariamente. Trabalham em turnos, 24 horas por dia, sete dias na semana e é um dos poucos lugares em toda a cidade onde os haitianos podem ser atendidos com uma chance razoável de sobreviver. Nós vimos muitas lesões traumáticas lá. Eu não sei quantas vezes vimos amputações, fraturas compostas, feridas traumáticas na carne."
"No entanto, estas equipas médicas esmagada pela emergência, encontraram maneiras de cuidar de todos eles, apesar da falta de suprimentos - oxigênio, anestésicos e água- de que necessitam para isso. Eles compensam a falta de abastecimento com aquilo que chega da Espanha ou da ilha e tudo funciona de maneira muito organizada.”
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Fidel Castro: A lição Haiti
As notícias continuaram quase ininterrompidamente durante horas. Não havia imagens, mas afirmava-se que muitos prédios públicos, hospitais, escolas e instalações de construção mais sólida tinham colapsado. Eu li que um terremoto de uma intensidade 7,3 equivale à energia liberada por uma explosão igual a 400 mil toneladas de TNT.
Descrições trágicas eram veiculadas. Os feridos nas ruas pediam aos gritos ajuda médica, rodeados de ruínas com famílias sepultadas. No entanto, ninguém conseguiu transmitir nenhuma imagem durante muitas horas.
A notícia surpreendeu-nos a todos. Muitos escutávamos com frequência informações sobre furacões e grandes cheias no Haiti, mas ignorávamos que o vizinho país corria o risco de sofrer um grande terremoto. Nesta oportunidade saiu à tona que há 200 anos essa mesma cidade tinha sofrido um grande terremoto, quando talvez a cidade tinha alguns poucos milhares de habitantes.
Às 24h:00 ainda não se conhecia uma cifra aproximada de vítimas. Altos chefes das Nações Unidas e vários chefes de Governo falavam sobre os comovedores acontecimentos e anunciavam o envio de brigadas de socorro. Como lá tem desdobradas tropas da MINUSTAH, forças das Nações Unidas de diversos países, alguns ministros de defesa falavam de possíveis baixas entre seu pessoal.
Foi verdadeiramente na manhã de ontem, quarta-feira, quando começaram a chegar as tristes notícias sobre as enormes perdas humanas na população e inclusive instituições como Nações Unidas mencionavam que algumas de suas edificações naquele país tinham colapsado, um termo que não diz nada por si próprio ou que podia significar muito.
Durante horas ininterrompidas continuaram chegando notícias cada vez mais traumáticas sobre a situação nesse irmão país. Eram discutidas as cifras das vítimas mortais que oscilam, segundo versões, entre 30 mil e 100 mil. As imagens são devastadoras; é evidente que o desastroso acontecimento tem recebido ampla difusão mundial, e muitos governos, sinceramente comovidos, realizam esforços por cooperar na medida de seus recursos.
A tragédia comove de boa fé a grande número de pessoas, especialmente as que são de caráter natural. Mas, talvez, poucas pessoas se põem a pensar por que o Haiti é um país tão pobre. Por que a sua população depende quase em 50% por cento das remessas familiares que são recebidas do exterior? Por que não analisar também as realidades que conduzem à situação atual do Haiti e seus enormes sofrimentos?
A democracia socialista no centro do debate em Cuba
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Praça da Revolução em Havana | Foto: Portal Vermelho |
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
7 destinos: conheça Cuba além dos estereótipos
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Havana, ao fundo Capitólio de Cuba | Foto: Arion by Andri |
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Quartel Moncada em Santigo de Cuba | Foto: Viaje Combinado |
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Pela liberdade dos cinco antiterroristas cubanos: alpinistas no topo das Américas
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Jovens no Aconcágua reivindicando a liberdade dos cinco cubanos antiterroristas | Foto: Cuba Debate |
Mais de dois mil especialistas cubanos cooperam em Angola
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Embaixador de Cuba em Angola, Pedro Ross Leal | Foto: Agência Angola Press |
domingo, 10 de janeiro de 2010
Os "dissidentes" cubanos seriam considerados "terroristas" nos EUA
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Grafite em Cuba pedindo a liberdade dos 5 cubanos presos nos EUA | Foto: Alamy |
Por William Blum no Cuba Debate
sábado, 9 de janeiro de 2010
Cuba é mais rica do que o aliado estratégico dos EUA na América
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Moeda cubana de três pesos com destaque para Ernesto Che Guevara | Foto: Crônicas do Sul |
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Governo Cubano se manifesta contra a arbitrária lista de países "terroristas"
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A inclusão de Cuba na injusta lista é arbitrária e com motivações politicas | Foto: DW |
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Cuba: o socialismo sustentável
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Turistas em frente à baía de Santiago de Cuba | Foto: Brasil de Fato |
Cuba inicia 2010, outro ano que se vislumbra difícil para a economia mundial, sobre a base de medidas articuladas em 2009 como estratégia de prevenção, encaminhadas a conseguir o maior aproveitamento possível dos recursos com que conta o país.