Bloqueio dos EUA

O bloqueio econômico, diplomático e midiático é uma política adotada pelos Estados Unidos e seus aliados contra Cuba e seu povo. Iniciado em 1962, tem como objetivo derrotar a Revolução Cubana de 1959 e implantar um novo governo, aliado aos seus interesses, na ilha socialista. 

História do bloqueio contra Cuba 

Mural contra o bloqueio contra Cuba | Foto: Prensa Latina

Desde janeiro de 1959, com o triunfo da Revolução, o governo norte-americano foi pouco a pouco adotando medidas de rompimento diplomático e de isolamento econômico contra Cuba, até que o bloqueio foi implementado definitivamente pelo presidente John F. Kennedy em fevereiro de 1962 e desde então tais políticas foram recrudescidas ou abrandadas no decorrer dos anos de acordo com as circunstâncias históricas da Guerra Fria e dos impulsos estadunidenses de exercer a hegemonia politica e econômica internacional, através de leis criadas e aprovadas ao seu bel-prazer.

Na história recente o bloqueio foi fortalecido nos anos 90, depois do fim da URSS, com leis Toricelli (1992) e Helms-Burton (1996). Nos acordos de 2014, entre Cuba e EUA, as relações diplomáticas foram reativadas e algumas sanções foram extintas. Porém, na Era Trump (2017-2021) as relações estagnaram e novas sanções foram aplicadas contra o governo e povo de Cuba. 

Além do bloqueio econômico (comércio e financiamentos) e diplomático, surgiu também o midiático. Esse último trata-se de esconder coisas positivas sobre a realidade cubana, além de divulgar - de forma tendenciosa - coisas negativas. É feito, principalmente, pelos grandes meios de comunicação dos EUA e do resto do mundo (incluindo o Brasil) que defendem o mercado e o capitalismo como valores universais de "sociedade civilizada". 

Assista:


Impactos no povo cubano

De modo geral, o bloqueio impede Cuba de comercializar produtos com os EUA e outros países do mundo, seja para exportação, seja para importação. Além de ser uma política desleal para com Cuba, em realidade, é também uma política de vassalagem que os EUA impõem a todos os países do mundo, que ficam proibidos de comercializar com Cuba, sofrendo diversas sanções e punições caso desrespeitam tal imposição.

O bloqueio vem causando - há quase 60 anos - restrições materiais incalculáveis ao pleno desenvolvimento de Cuba. Ele priva a população cubana de ter acesso até a artigos de primeira necessidade como alimentos, remédios, equipamentos médicos, combustíveis, etc. Por isso toda pessoa civilizada deve apoiar o fim do bloqueio econômico dos EUA contra Cuba. 
Resultado da votação pelo fim do bloqueio na ONU - 2023 | Arte: Solidários a Cuba
Pelo fim do bloqueio

Desde 1992, Cuba apresenta anualmente à Assembleia Geral da ONU uma resolução intitulada "Necessidade de por fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA a Cuba", a qual já foi aprovada por maioria absoluta inúmeras vezes, mas as resoluções aprovadas na ONU são consideradas recomendações, não tem caráter obrigatório e a própria organização não tem meios de fazer-se cumprir tais resoluções. Valendo-se dessa flexibilidade, os EUA continuam desrespeitando a resolução aprovada por todos os países representados na ONU e mantem sua politica de vassalagem a que submetem toda a comunidade internacional no que diz respeito as relações com Cuba.

Além do fim dessas sanções e embargos (bloqueio), Cuba também exige a devolução de Guantánamo ocupada (base naval e um pedaço de terra, administrados pelo governo estadunidense) e o fim das interferências dos EUA e de outros países em assuntos internos do país. 

3 comentários:

  1. Muitos desconhecem a verdadeira historia da Revolução Cubana.O que chega a mente de muitos é o que a mídia marrom informa,ou seja desinforma a verdadeira história de luta do povo cubano.Vida longa ao povo cubano.

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  2. Depois de tanto mencionar Cuba e Venezuela como "a ruína do mundo" por este governo, ter oxigênio venezuelano e vacina cubana, seria verdadeira justiça poética

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  3. Depois de tanto mencionar Cuba e Venezuela como "a ruína do mundo" por este governo, ter oxigênio venezuelano e vacina cubana, seria verdadeira justiça poética

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