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Brigada 1º de Maio na Praça da Revolução no Dia do Trabalhador | Foto: Sempre com Cuba |
Por Sturt Silva
Ocorreu em Cuba, entre 26 de abril e 10 de maio, com a presença de cerca de 320 participantes de 16 países a XVIII Brigada Internacional 1º de Maio de Trabalho Voluntário e Solidariedade com Cuba.
Os brigadistas vieram da América Latina (Brasil, Colômbia, Chile, Honduras e Venezuela); Europa (Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Suécia e Grécia); América do Norte (Estados Unidos e Canadá); África (Gana e África do Sul) e Austrália.
A brigada teve sua abertura oficial no dia 28 de maio, no Acampamento Internacional Julio Antonio Mella, localizado no município de Caimito, à 45 Km da capital cubana, Havana.
Em defesa da Palestina e de Cuba socialista
Fernando González Llort, presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), entidade organizadora do evento, inaugurou a brigada agradecendo a solidariedade e apoio dos participantes a Cuba e frisou a situação difícil que vive o país atualmente: "devido à política hostil do governo dos Estados Unidos, podemos ficar sem energia por horas, mas mesmo assim não faltará o apoio majoritário do povo à Revolução e ao socialismo".
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Participantes dos EUA exigem a retirada de Cuba de "lista terrorista" | Foto: Trabalhadores |
O presidente do ICAP ainda reiterou o apoio de Cuba à causa palestina e condenou a escalada genocida do regime sionista em Gaza.
Para representar a Brigada 1º de Maio foi escolhido Netto Duarte, que no Brasil é membro do Movimento Paulista de Solidariedade com Cuba.
Netto Duarte ao lado de Fidel Castro e de Fernando González | Foto: Netto Duarte |
O brasileiro denunciou as desigualdades causadas pelo capitalismo e destacou a esperança no surgimento de um mundo multipolar, onde as relações entre as nações possam ser baseadas na justiça, no diálogo igualitário e no respeito à soberania de cada povo, sem imposições hegemônicas. Ele também reafirmou a defesa da Revolução Cubana, da luta contra o bloqueio criminoso dos EUA e celebrou a entrada da ilha socialista nos BRICS.
Conhecendo a realidade do povo cubano
Durante a estadia em Cuba, a brigada percorreu as províncias de Havana, Artemisa e Villa Clara. No campo e nas cidades houve visitas em hospitais, escolas, sindicatos, empresas, centros culturais e projetos comunitários, bem como realização de jornadas de trabalho voluntário e doações de medicamentos.
Trabalho voluntário nos campos de Cuba | Foto: Sempre com Cuba |
1º de Maio
No dia 1º de Maio, os brigadistas participaram, junto aos cubanos e cubanas, das comemorações pelo Dia Internacional do Trabalhador na capital do país. O ato de Havana aconteceu na Praça da Revolução. Segundo os organizadores, cerca de 600 mil participaram da manifestação em defesa da Revolução e do socialismo. A celebração contou com a presença do presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel e de várias autoridades e lideranças do país.
Brigadistas na Praça da Revolução, em Havana | Foto: Sempre com Cuba |
Outra atividade marcante foi o encontro de solidariedade, ocorrido um dia depois. Com a presença de mil amigos de cerca de 39 países, os brigadistas compareceram ao Encontro Internacional de Solidariedade com Cuba, Anti-imperialismo e Contra o Ressurgimento do Fascismo, também realizado na capital do país.
Encontro de Solidariedade a Cuba com a participação do Brasil | Foto: Presidência Cuba |
Por Cuba sempre
A brigada foi encerrada no dia 9 de maio com uma visita ao Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia (CIGB), instituto cubano de pesquisa e produção de remédios e vacinas.
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Os mais de 300 integrantes de 16 países, que participaram da Brigada Internacional 1º de Maio, reafirmaram a solidariedade a Cuba, condenaram o bloqueio dos EUA e exigiram a exclusão da ilha socialista da lista de "países patrocinadores do terrorismo".
Brigadistas africanos no acampamento de Caimito | Foto: Sempre com Cuba |
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