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| As vacinas anticovid de Cuba pelo mundo | Arte: Blog Solidários a Cuba |
Por Sturt Silva
Até o momento, Cuba tem três vacinas nacionais contra a Covid-19 sendo aplicadas no país. Os investimentos começaram em março de 2020. A primeira vacina utililizada foi Abdala, depois vieram Soberana 2 e Soberana Plus.
Abdala, produzida pelo Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia, foi aprovada para uso emergencial no país em julho de 2021. Já Soberana 2 e Soberana Plus, ambas produzidas pelo Instituto Finlay, tiveram autorização em agosto.
As três primeiras vacinas latino-americanas são cubanas: o país socialista sempre liderou a vacinação na América Latina e chegou a ser vice-líder no mundo, além de ser pioneiro na imunização de crianças e adolescentes.
O objetivo do governo cubano ao optar por produzir vacinas anticovid não era só imunizar seu povo de forma rápida e barata, mas também vender parte da sua produção para outros países.
Quase dois anos depois em quais países chegaram as vacinas da ilha socialista?
No Brasil, estados do Nordeste e a prefeitura de Bélem, capital do Pará, se interessaram pelas vacinas cubanas.
Segundo levantamento do site El Ciudadano, o Vietnã foi o primeiro país a comprar a vacina cubana anticovid. Em 20 de setembro de 2021 o país socialista da Ásia comprou 10 milhões de doses da vacina Abdala.
Em novembro foi a vez da Venezuela receber 7 milhões de doses da mesma vacina. Já em janeiro de 2022 o país de Maduro recebeu mais 1 milhão de doses de uma segunda vacina cubana, a Soberana Plus. Mas a Venezuela já estava usando vacina cubana muito antes, já que o país também fez parte do testes para o desenvolvimento das vacinas da ilha.
Outro país da América Latina que recebeu vacina cubana foi a Nicarágua. Em outubro de 2021 o governo de Daniel Ortega acertou a compra de 7 milhões de doses de Abdala. As primeiras doses do imunizante chegaram à Nicarágua no mesmo mês.
Em maio de 2022, o Irã inaugurou uma fábrica em seu país para produzir vacina nacional usando tecnologia da cubana Soberana 2. Dessa forma, o país persa foi o primeiro a ser beneficiado pela transferência de tecnologia de uma vacina cubana anticovid. No Irã, a vacina ganhou o nome de Pastocorona.
No Caribe, o primeiro país a se vacinar com vacina cubana foi São Vicente e Granadinas. O país insular iniciou o processo de compra da vacina em dezembro de 2021.
No Oriente Médio, depois do Irã, a Síria também foi beneficiada pelo internacionalismo cubano. Em janeiro de 2022 o governo cubano doou 250 mil doses da vacina Abdala para o povo sírio.
Na América do Norte, o México anunciou o uso do imunizante cubano em novembro de 2022, quando chegou ao país, cerca de 4 milhões de dose da Abdala.
A matéria também afirma, usando fontes do Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia, que a vacina Abdala chegou em 6 países: Vietnã, São Vicente e Granadinas, Nicarágua, Venezuela, Síria e México.
Por outro lado, Yury Valdés Balbín, vice-diretor do Instituto Finlay, garante que as vacinas Soberana 02 e Soberana Plus, além do Irã e Venezuela, chegaram na Nicarágua, Síria e em outros dois países. Trata-se da Bielorrússia (ou Belarus), o único na Europa, e da República Árabe Saarauí Democrática (também conhecida como Saara Ocidental), único no continente africano.
Além disso, reportagem da Agência Prensa Latina de agosto de 2022 mostrou que em breve a vacina cubana Soberana 2 também chegará à Itália.
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