segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Cuba aprova uso emergencial de mais 2 vacinas nacionais contra Covid-19

Agência reguladora cubana aprova uso de mais duas vacinas: Soberana 2 e Soberana Plus | Foto: Opera Mundi

Do Opera Mundi 

O Centro de Controle Estatal de Medicamentos, Equipamentos e Dispositivos Médidos (Cecmed) de Cuba, a Anvisa local,  aprovou na última sexta-feira (20/08) o uso emergencial das vacinas Soberana 02 e Soberana Plus contra o novo coronavírus. 

De acordo com o Cecmed, a aprovação está "sustentada" conforme os resultados obtidos nos ensaios clínicos realizados nas três fases de estudos das vacinas. 

A autorização da agência reguladora adota o esquema de imunização combinando duas doses da Soberana 02 e a terceira aplicação com a Soberana Plus em cubanos maiores de 19 anos de idade.

De acordo com autoridades cubanas, os testes com as três doses apresentaram 91,2% de eficácia.

"O Cecmed decidiu conceder a Autorização de Uso em Emergências (AUE) para essas vacinas de acordo com o disposto na regulamentação e disposições vigentes, uma vez demonstrado que são cumpridos os requisitos e parâmetros exigidos em termos de qualidade, segurança e eficácia", disse a agência. 

Pelo Twitter, o Instituto Finlay, laboratório responsável pela criação das vacinas, celebrou a autorização, afirmando que o resultado "representa a alegria e o compromisso" com o povo cubano. "Os resultados alcançados são um impulso para continuar colocando nosso coração", afirmou o instituto.
A Soberana 02 era a segunda vacina mais avançada da ilha que também demonstrou alta proteção contra o vírus. 

Os cientistas do Instituto Finlay divulgaram resultados de testes clínicos que apontam 62% de eficácia do imunizante. Com este uso emergencial, Cuba conquistou três imunizantes autorizados para combater o novo coronavírus. 

A primeira foi a Abdala, uma das seis fórmulas da ilha contra a covid-19 e apresentou no final de junho 92% de eficácia no esquema de três doses. 

Há 13 meses a biomedicina cubana desenvolve seis fórmulas de imunizantes contra o vírus sars-cov2, sendo o único país da América Latina e Caribe a ter um medicamento próprio. Cuba também é o primeiro país da região a realizar testes com imunizantes para crianças e adolescentes. 

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