sexta-feira, 5 de maio de 2023

Cuba: trabalhadores saem às ruas em defesa do Socialismo

Trabalhadores cubanos marcham em Havana | Foto: Luis De Jesús

Por Sturt Silva 

Os cubanos e cubanas voltaram às ruas de Cuba nesta sexta-feira (5 de maio), em eventos pelo Dia Internacional do Trabalhador e pelos 205 anos de nascimento do fundador do socialismo científico, Karl Marx. 

Os desfiles e atos foram convocados pela Central de Trabalhadores de Cuba e tiveram apoio e participação do governo socialista de Díaz-Canel, do Partido Comunista e de outras organizações da sociedade cubana. 

Os atos aconteceriam em 1º de maio, mas foram adiados para esta sexta devido às condições meteorológicas desfavoráveis que provocaram chuvas intensas em todo país no último final de semana. 
Os atos também foram menores e mais localizados em comparação com o ano passado, já que o país enfrenta uma escassez de gasolina e diesel. 

Ato em Havana reúne mais de 100 mil 

O ato principal das comemorações ocorreu na capital Havana e contou com a presença do presidente da República, Díaz-Canel, e das principais lideranças políticas e sociais da ilha socialista. Segundo a presidência de Cuba, o evento reuniu mais de 100 mil pessoas. 
Díaz Canel iniciou o ato principal numa das principais avenidas de Cuba. Ele caminhou pela avenida Malecón, em Havana, liderando a marcha dos trabalhadores junto com o líder da Revolução Cubana e ex-presidente, Raúl Castro. 

Como é de praxe, apenas Ulises Guilarte, líder dos trabalhadores, discursou (assista no final). O ato foi encerrado com a Internacional Comunista, hino dos trabalhadores, cantada pela multidão. 
Além de Havana, os atos e desfiles foram realizados nas principais ruas e praças das cidades cubanas. 

Durante os atos, os trabalhadores cubanos exigem o fim do bloqueio unilateral dos Estados Unidos, a eliminação de Cuba dos países que patrocinam o terrorismo e o direito de respeitar sua soberania e autodeterminação. 
A jornada comemorativa do Dia Internacional do Trabalhador começou no final de abril com iniciativas locais e encontros internacionais de solidariedade com a participação de mais de mil representantes de sindicatos, associações de trabalhadores, lideranças sindicais e ativistas de cerca de 58 países. 

Assista o discurso de Ulises Guilarte:

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