terça-feira, 3 de maio de 2022

1º de Maio: milhões lotam ruas de Cuba em defesa do socialismo

Multidão em Havana no dia 1º de maio | Foto: Brasil de Fato

Por Sturt Silva e Maria Lívia 

“Por Cuba, Unidade e Compromisso” , “Cuba Vencerá”, “Preservar e aperfeiçoar o socialismo” e “Viva o 1º de Maio”, eram as mensagens escritas nas inúmeras faixas e cartazes que invadiram as ruas das principais cidades cubanas no último 1º de Maio, dia do trabalhador.  

O ápice da festa aconteceu em Havana, capital da ilha socialista, no momento em que a multidão cantou A Internacional [Comunista] - Hino Universal dos Trabalhadores, onde reafirmaram o comprometimento com a Revolução e o sistema socialista,  adotado democraticamente pela maioria da população.

O ex-presidente Raúl Castro e o Presidente da República, Miguel Díaz-Canel, marcaram presença em Havana. Já os outros líderes políticos do país participaram de atos nas grandes cidades, pelo interior do país. 

Este ano quem abriu a marcha foram os profissionais da Saúde,  já que Cuba destacou-se na imunização contra  a Covid-19 por ter sido um dos raros países no mundo a ter 3 vacinas de fabricação  própria, e na América Latina ser o único a alcançar esse feito.

Houve mais de 1500 convidados de quase 70 países e líderes de mais de 200 organizações sindicais ao redor do mundo. 

O secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores cubanos, Ulises Guilarte de Nacimiento enfatizou, em seu discurso em Havana, que a população cubana “marcha em blocos coloridos e compactos em defesa da pátria”.

“Prevalece a vontade de contribuir para o desenvolvimento do país, a luta pela paz, a rexolução ideológica que comporta a elevação da eficiência no trabalho, maior qualidade nos serviços e na produção, o desenvolvimento abrangente das cadeias de produção mediante o programa de substituição de importações e geração de exportações”.

Ulisses citou como motivos para a celebração, o 90º aniversário de Fidel Castro, o 55º aniversário da campanha para o fim do analfabetismo e a chegada em Cuba do barco Granma, onde já se passou 60 anos. 

O secretário ainda não deixou de fazer a denúncia sobre o bloqueio financeiro,  econômico e comercial, o qual  ilha é  submetida há 64 anos pelos Estados Unidos, destacando que a praça colorida é a afronta a esse bloqueio. 

Guilarte destacou ainda que o povo cubano continuará travando batalhas contra a desigualdade para que Cuba conquiste sua merecida dignidade, assim como também alcance o justo bem-estar de seus trabalhadores em qualquer situação, marchando focados em rumo à vitória.

Um comentário: