quinta-feira, 20 de maio de 2021

Cuba: mulheres são maioria no parlamento e em cargos de direção

A FMC, que luta pela igualdade de gênero na ilha, tem cerca de 4 milhões filiadas|  Foto: História de Cuba 

Por Sturt Silva 

As mulheres em Cuba são maioria entre os parlamentares e nos cargos de direção do país. A ilha socialista tem cerca de 11,2 milhões de habitantes, sendo que 5,58 milhões são homens e 5,61 milhões são mulheres. 

Segundo o Ministro de Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, as mulheres representam 53,22% dos membros eleitos da Assembleia Nacional do Poder Popular (parlamento) e já são 51,5% dos cargos de direção no governo e nas instituições do estado cubano. 

Em Cuba as mulheres estão organizadas na Federação de Mulheres Cubanas (FMC), que reúne 4 milhões de filiadas e tem como objetivo, com apoio do governo, a igualdade de gênero no país. 

A ilha socialista foi a primeira nação a assinar e a segunda a reafirmar a convenção para a eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher, aprovada em 1979 e que entrou em vigor em 1981, documento do qual 189 Estados são signatários.

Partido Comunista 

A situação não é muito diferente no Partido Comunista, organização política com cerca de 700 mil membros, que no último dia 19 de abril realizou seu VIII congresso nacional. Informações oficias mostram que 54,2% dos quadros da instituição são mulheres e nas cidades cerca de 42% dos diretórios são comandados por mulheres.

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Fórum Econômico 

Já no relatório de desigualdade econômica de gênero 2021, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, Cuba ficou na 39ª colação. O estudo analisou 4 eixos:  participação econômica e oportunidade (108ª); realização educacional (45ª); saúde e sobrevivência (68ª); e empoderamento político (27ª). Cuba até teve bons resultados quanto à participação política e nível de educação, infelizmente ficou devendo na questão econômica.  

As trabalhadoras cubanas, na maioria com nível superior, se destacam, além da política, em outros setores essenciais para o desenvolvimento do país: educação, saúde, esporte e ciências. 

A Islândia, pelo 12º ano consecutivo, foi a primeira colocada. Já o Brasil ficou na 93º colocação. 

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