Meninas cubanas andando pelas ruas de Cuba | Foto: Jaume Escofet |
Um relatório divulgado em outubro pela ONG Save the Children indicou que Cuba é o país da América Latina e do Caribe que oferece melhores possibilidades para o desenvolvimento das meninas.
A ilha caribenha está classificada na 34º posição do índice da ONG sobre oportunidades para as meninas. O ranking leva em consideração os índices de casamento infantil, gravidez na adolescência, mortalidade materna, mulheres parlamentares e educação. A Suécia é a primeira colocada.
Cuba está na frente do Japão, terceira economia mundial, e apenas duas posições atrás dos EUA (32º), país que tem proporcionalmente menos mulheres no Parlamento do que a ilha. Neste quesito, Cuba está em terceiro lugar entre todas as nações do mundo, atrás apenas de Ruanda e Bolívia.
Segundo a ONG, os três pilares para a correta oportunidade de desenvolvimento das meninas em todo o mundo são o investimento público, a igualdade no tratamento e a participação social das mulheres e meninas.
Todos os anos, 15 milhões de meninas se casam antes de completar 18 anos. Nos países em desenvolvimento, essa cifra é de um terço e o percentual de menores grávidas é de uma em cada cinco.
Na maioria dos países, as meninas mais pobres têm mais probabilidade de se casar antes dos 18 anos do que as meninas mais ricas. A educação de qualidade é fundamental para a diminuição do casamento infantil e da gravidez na adolescência, de acordo com a ONG.
Cuba é considerada um modelo para os países em desenvolvimento e subdesenvolvidos no tratamento dessas dificuldades através da educação sexual. Há mais de cinquenta anos o governo cubano se preocupa com isso, desenvolvendo pesquisas e educando desde cedo as crianças nas escolas, instituições de saúde, comunidade e pelos meios de comunicação.
Em declarações à agência EFE, a assessora de governabilidade da Save the Children, Teresa Carpio, elogiou Cuba por manter uma política sustentável de educação e saúde pública, gratuita e obrigatória, além de os pais terem vínculos afetivos mais fortes com seus filhos e existir um forte combate à violência sexual contra crianças.
De acordo com a ONG, “o acesso à informação e serviço de qualidade sobre saúde sexual e reprodutiva é um direito fundamental”. A proteção social das meninas e os serviços públicos são mecanismos importantes para garantir esses direitos.
A participação política das mulheres também é essencial para garantir o bom desenvolvimento das meninas, conforme constata o relatório.
Entretanto, somente um quarto das parlamentares no mundo são mulheres. Portugal é o 8º país na classificação geral, porém com pouca participação de mulheres no Parlamento do país.
O Brasil é apenas o 102º, ficando à frente apenas de Guatemala e Haiti na América Latina e Caribe. Alto índice de casamento infantil e gravidez na adolescência contribuem para a péssima colocação do país.
Para a representante da Save the Children, apesar de o Brasil ter adotado programas como “a disposição de ônibus escolares gratuitos para as crianças”, não existe nenhuma política pública que coloque as crianças no centro da discussão.
Onde moro, interior do Rio , a gravidez precoce é muito comum..e, se o fascismo aumentar irá explodir. Damares e sua gang quetem que os pais eduquem e o fim da escola e das universidades públicas. Enquanto não fazem o serviço completo vão cerceando e intimidando professores
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