Taxa de mortalidade infantil de Cuba em 2022 ficou em 7,5% | Foto: Abel Rojas Barallobre/ Juventud Rebelde |
Por Sturt Silva
Cuba registou uma pequena queda na taxa de mortalidade infantil durante o ano passado, fechando com 7,5 por mil nascidos vivos, diante de 7,6 do ano anterior, segundo dados do Ministério da Saúde Pública do país.
Em 2017 e 2018 as taxas ficaram próximas de 4 (4,1 em 2017 e 3,9 - a mais baixa da história - em 2018). Já em 2019 e 2020 chegaram perto de 5 (5 em 2019 e 4,9 em 2020). A situação se agravou um pouco mais com pandemia de Covid-19 que fez com que a taxa subisse para 7,6 em 2021. Agora em 2022 é registrado menos 39 falecimentos, jogando a taxa para 7,5% mortes para cada mil nascidos vivos. Ainda assim, a taxa continua similar às registradas nos anos 1990, já que a partir dos anos 2000, Cuba começou a conseguir ficar abaixo dos 5%.
Redução da mortalidade materna
A taxa de mortalidade materna também foi reduzida em 2022, graças a vacinação contra Covid, - principal causa no aumento das mortes em 2021. Em 2019 foram 41 falecimentos, contra 42 em 2020. Já em 2021, o número pulou para 175 (a grande maioria causada pela Covid-19) e agora caiu para 39, uma redução de 136 óbitos.
Transmissão do HIV e da sífilis de mãe para filho
Nos últimos sete anos, a taxa de transmissão materno-infantil do HIV e da sífilis foi igual ou inferior a 2%, e as condições que credenciaram Cuba como o primeiro país a eliminar a transmissão vertical do HIV/AIDS e da sífilis estão mantidas.
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