Mãe cubana com seu filho | Foto:Cuba Debate |
Cuba terminou 2009 com uma taxa de 5 mortos para cada mil nascidos vivos. No ano passado nasceram na ilha 109.707 crianças, 6.626 nascimentos a menos que no ano anterior (116.320).
Cuba continua dentro dos 35 países com a menor taxa de mortalidade infantil no mundo e entre os primeiros no continente americano.
🇨🇺👩⚕️ Cuba fecha 2019 com taxa de mortalidade infantil de 5 a cada mil nascidos vivos (mais baixa entre os 35 países do mundo). Infelizmente subiu (era 4 em 2108). Jornal Granma não relacionou diretamente alta com o fortalecimento do bloqueio, mas sabemos que isso contribui. https://t.co/U4jDr3bWEO— Solidários a Cuba (@blogsolidarios) January 4, 2020
Se compararmos com os anos anteriores, inclusive 2018, houve aumento. Em 2018 Cuba atingiu a menor taxa de mortalidade infantil de sua história, com 3,9 mortes para mil nascidos vivos. Em 1970 a taxa era de 38,7.
Segundo a doutora Noemí Causa Palma, diretora de Assistência Médica do Ministério da Saúde da ilha, as principais causas que influenciaram o indicador estão relacionadas às complicações associadas ao parto prematuro e ao retardo do crescimento intra-uterino, e apesar das ações contidas nos programas de atendimento a gestantes e recém-nascidos, e medidas adicionais tomadas, não foi possível reduzir seu impacto na mortalidade de crianças menores de um ano.
Pelo terceiro ano consecutivo a taxa de mortalidade por malformações congênitas é mantida em 0,8 óbitos por mil nascidos vivos. "Este indicador é o melhor da região das Américas e é o resultado do trabalho realizado pelos serviços genéticos comunitários, do desenvolvimento da rede nacional de genética médica e do programa nacional de prevenção de defeitos congênitos e doenças genéticas", afirmou a médica.
Também não houve relatos de mortes maternas por hemorragia pós-parto, um problema persistente nos países em desenvolvimento e uma conquista nos nossos, resultado do trabalho multidisciplinar realizado nos últimos três anos.
- A taxa de mortalidade pré-escolar - de 1 a 4 anos - em 2019 aumentou de 3 para 3,5 por 10.000 habitantes da idade referida, sendo as principais causas acidentes, infecções respiratórias agudas e tumores malignos
- A sobrevivência infantil em crianças menores de 5 anos ao quinto ano de vida é de 99,3%. Este indicador está acima de 99% por 20 anos.
- A taxa de mortalidade escolar - de 5 a 14 anos - foi mantida em 2 por 10.000 habitantes nessa faixa etária.
- A taxa de mortalidade perinatal foi reduzida de 8,3 para 8,0.
- A taxa total de mortalidade materna foi reduzida de 43,8 em 2018 para 37,4 por 100.000 nascidos vivos em 2019, o que significa dez mortes a menos.
- Na rede de atendimento do programa infértil de atendimento a casais, foi alcançado um número de mais de 6.000 gestações, 2.000 a mais que no ano anterior.
- A Organização Mundial da Saúde ratificou Cuba, em 2019, como um país livre de transmissão de mãe para filho de HIV e sífilis congênita, status concedido à ilha socialista, em 2015, sendo o primeiro do mundo.
- Em 2019, a cobertura vacinal foi garantida acima de 98%, o que permitiu proteger a população infantil contra 13 doenças.
- Além disso, no final de 2019, foi atingido o número de 510 implantes cocleares, acumulados desde o início do programa.
- Além disso, no final de 2019, foi atingido o número de 510 implantes cocleares, acumulados desde o início do programa.
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