Brigada teve a participação de 4 países sul-americanos | Foto: Praça da Revolução, ao fundo Che/Camilo - Pé na Estrada |
Por Sturt Silva
Ocorreu em Cuba, entre 26 de janeiro e 9 de fevereiro, com 80 brigadistas de Argentina, Brasil e Chile e Uruguai, a XXVII Brigada Sul-americana de Solidariedade com Cuba. Além de Havana, os participantes da brigada visitaram as províncias de Artemisa, Villa Clara, Camaguey e La Tunas.
Entre as atividades oficiais do evento se destacaram a participação na marcha das tochas (vídeo abaixo), em homenagem a José Martí, e na visita à cidade guevarista de Santa Clara.
Na sua declaração final (leia abaixo), além de homenagearem os 60 anos do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP) e da Revolução Cubana, os brigadistas condenaram o bloqueio estadunidense a Cuba, o resgaste da Doutrina Monroe contra os povos latino-americano, a aplicação de políticas neoliberais por governos pró-EUA e o encarceramento de líderes populares.
O comunicado também se pronunciou em defesa do exemplo e dos princípios da Revolução Cubana, do caráter democrático e socialista do regime político da ilha e do esforço do povo cubano em modernizar seu modelo econômico com aprovação da nova constituição do país.
Ocorreu em Cuba, entre 26 de janeiro e 9 de fevereiro, com 80 brigadistas de Argentina, Brasil e Chile e Uruguai, a XXVII Brigada Sul-americana de Solidariedade com Cuba. Além de Havana, os participantes da brigada visitaram as províncias de Artemisa, Villa Clara, Camaguey e La Tunas.
Entre as atividades oficiais do evento se destacaram a participação na marcha das tochas (vídeo abaixo), em homenagem a José Martí, e na visita à cidade guevarista de Santa Clara.
Na sua declaração final (leia abaixo), além de homenagearem os 60 anos do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP) e da Revolução Cubana, os brigadistas condenaram o bloqueio estadunidense a Cuba, o resgaste da Doutrina Monroe contra os povos latino-americano, a aplicação de políticas neoliberais por governos pró-EUA e o encarceramento de líderes populares.
O comunicado também se pronunciou em defesa do exemplo e dos princípios da Revolução Cubana, do caráter democrático e socialista do regime político da ilha e do esforço do povo cubano em modernizar seu modelo econômico com aprovação da nova constituição do país.
Este sábado 1ero de febrero, los miembros de la XXVII Brigada Suramericana de trabajo voluntario y #solidaridad con #Cuba compuesta por 84 integrantes de Brasil, #Argentina, #Chile y #Uruguay rindieron homenaje al #CheGuevara y sus compañeros en #VillaClara pic.twitter.com/PLsoeAEXqT— Siempre con Cuba (@siempreconcuba) February 3, 2020
Nós, integrantes da XXVII Brigada de trabalho voluntário e solidariedade com Cuba, 84 participantes, provenientes de Brasil, Argentina, Chile e Uruguai, constatamos a heroica resistência do povo cubano; as conquistas atingidas em sessenta anos de Revolução, agradecendo profundamente a oportunidade de aprender com suas experiências baseadas no legado do Comandante Fidel Castro Ruz e a continuidade histórica de sua Revolução que coloca em prática os ideais e princípios de Maceo e Martí apesar do genocídio a que está submetido o povo cubano pelo governo dos Estados Unidos.
Guiados pelos ideais de liberdade, paz, soberania, unidade e integração das nações latino-americanas, em solidariedade com os irmãos da República de Cuba,
RECONHECEMOS:
⏩O exemplo que constitui para nossos povos a Revolução Cubana, fundamentada no trabalho, na dignidade, no humanismo, na ética, na liberdade, na equidade, na igualdade, na solidariedade, no bem-estar e na prosperidade individual e coletiva.
⏩A continuidade do espírito da Revolução expressado na aprovação e proclamação de sua Nova Constituição, o caráter democrático do sistema político cubano e a irrevogabilidade do sistema socialista, fundamentados em princípios humanistas de justiça social, independência, igualdade, equidade, soberania, internacionalismo, autodeterminação e unidade indivisível.
⏩Os esforços – apesar do Bloqueio econômico e financeiro dos Estados Unidos – que realizam o povo e governo cubano para conseguir um desenvolvimento econômico da sociedade, que preserve seus principais conquistas na saúde na educação e no acesso à cultura.
RECUSAMOS:
🔻A política hostil e obsoleta do bloqueio genocida de Estados Unidos contra Cuba e seu recrudescimento que violam o Direito Internacional, bem como todas as medidas com que pretendem asfixiar sua economia com o objetivo de submeter pela fome os cubanos, que continuam apesar da rejeição da comunidade internacional expressado nas votações sucessivas na ONU desde 1992, com a única oposição dos imperialistas norte-americanos, os sionistas israelenses e nesta última, o governo do Brasil. Nesse sentido exigimos uma vez mais o levantamento imediato do bloqueio econômico, comercial e financeiro contra Cuba.
🔻A política imperialista e de ingerência dos Estados Unidos contra nossos povos, que tenta reviver a Doutrina Monroe através dos golpes suaves, a guerra mediática, econômica e terrorista na contramão de nossos povos, as tentativas de intervenção militar imperialista na Venezuela, Nicarágua e Cuba, com o qual demandamos a devolução imediata do território de Guantánamo, ilegalmente ocupado por uma base militar de Estados Unidos, e sendo consequentes com a Declaração da CELAC adotada em Havana, em 2014, que proclama a América Latina e o Caribe como Zona de Paz.
🔻As políticas neoliberais impostas pelos EUA através de regimes lacaios e corruptos cujas políticas afetam os direitos humanos de nossos povos para quem exigimos dignidade, soberania, independência e autodeterminação.
🔻A utilização do poder judiciário pelo sistema para encarcerar dirigentes progressistas, como o foi o caso do companheiro Luiz Inácio Lula da Silva, para quem exigimos a declaração de sua inocência, agradecendo ao Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP) sua adesão a tão nobre e solidária campanha internacional.
Nós, Brigadistas da XXVII Brigada de trabalho voluntário e solidariedade com Cuba,
I. Conseguir que se façam pronunciamentos por parte de parlamentares, e políticos em sentido geral, na contramão do bloqueio e em apoio à Revolução Cubana. Participando ativamente nas diferentes campanhas de solidariedade às que se convoque.
II. Respaldar o diálogo como meio para conseguir a paz e a estabilidade total, para a solução de conflitos sociais em Nossa América.
III. Nos Identificarmos com a resistência e a batalha que trava o povo venezuelano, reconhecendo como Presidente constitucional Nicolás
Maduro Moros, quem tem mantido firmeza ante a ingerência de EUA, OEA e o grupo de Lima.
IV. Repudiar enfaticamente o Golpe de Estado na Bolívia e apoiar o presidente eleito Evo Morais Ayma; exigimos o respeito ao voto popular do povo boliviano.
V. Lutar contra a corrupção e impunidade que afetam nossos países.
VI. Apoiar e solidarizarmos com o povo chileno com todas nossas energias, em sua luta por conquistar seus direitos sociais e repudiar a brutal repressão e as leis que respaldam o terrorismo de estado de Sebastián Piñera que criminaliza a mobilização social do povo.
VII. Respaldar a luta dos povos originários que buscam a recuperação de suas terras, reconhecendo seu direito à identidade, autodeterminação como é o caso do povo Mapuche e a luta de todas as mulheres do mundo para acabar com a cultura patriarcal que nos oprimiu e nos tentou apagar da história.
VIII. Repudiar a impagável dívida do povo argentino ao FMI que permitiu o avanço da direita junto à fome e o desemprego.
IX. Mostrar nossa preocupação pela perda de direito que sofreu o povo argentino a partir a criminalização do protesto e da pobreza bem como o uso ilegítimo da justiça para perseguir pessoas, ao mesmo tempo que reivindicamos nossa contínua luta latino-americana pela devolução das Malvinas.
X. Lutar contra o avanço da direita e do fascismo em nossos países tal como ocorre no Brasil onde se entrega sua soberania suprimindo direitos dos trabalhadores, destruindo a educação e colocando o povo na miséria.
XI. Continuar levantando a bandeira dos desaparecidos nas ditaduras que assolaram nossa América.
XII. Difundir a realidade cubana em contraposição às campanhas mediáticas, que através de agências imperialistas mal informam os povos.
Finalmente, reafirmamos nossa solidariedade e amizade com o povo de Cuba, o fortalecimento e crescimento das relações fraternais, o respeito entre nossos povos, o direito à soberania e autodeterminação, o fortalecimento do movimento de amizade e solidariedade mediante a criação e consolidação das organizações em cada um de nossos países permitindo a continuidade da Brigada Sul-americana de Solidariedade com Cuba e impulsionar a unidade, integração e respeito entre nossos povos.
Convidamos todos a participar ativamente nas atividades pelo 60º aniversário do ICAP na certeza de que ¨Com Cuba, nós nos entendemos!¨
Viva 60º Aniversário da Revolução Cubana!
Viva 60º Aniversário do Instituto Cubano de Amizade com os Povos!
Viva a amizade e a fraternidade entre os povos latino-americanos e caribenhos!
Pátria ou morte, Venceremos!
Caimito, Artemisa, fevereiro de 2020.
Com informações do site Cuba Hoje.
Participación masiva en la Marcha de las Antorchas en La Habana— RT en Español (@ActualidadRT) January 30, 2020
Miles de cubanos tomaron las calles de La Habana el pasado 27 de enero para participar en la tradicional Marcha de las Antorchas, que conmemoró el 167.º aniversario del nacimiento de José Martí pic.twitter.com/wZBkIZ0B2c
Com informações do site Cuba Hoje.
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