Ato organizado pela CTB em julho de 2017 contra o bloqueio dos EUA e solidariedade a Cuba |
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) divulgou, na última terça-feira (4), uma nota na qual denuncia o bloqueio imposto pelos Estados Unidos contra Cuba.
"É hora de manifestar mais uma vez nossa ativa e irrestrita solidariedade ao governo, à Revolução e ao povo cubano, cuja heroica resistência é fonte perene de inspiração para as lutas da classe trabalhadora [...]", diz o documento assinado pelo presidente, Adilson Araújo, e pelo secretário de Relações Internacionais da central sindical, Nivaldo Santana.
Leia abaixo a íntegra do comunicado:
Pelo fim imediato do bloqueio a Cuba
Nos dias 25 de setembro a 1º de outubro ocorre a 73ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que novamente deve colocar em pauta o criminoso bloqueio imposto pelos EUA a Cuba desde 1962. Prejuízos bilionários têm sido acumulados pela Ilha. O Instituto Nacional de Pesquisas Econômicas de Cuba avalia que o prejuízo causado pelo bloqueio econômico, no período compreendido entre 1960 e 2017, atingiu o montante de US$ 822,2 bilhões (R$ 3.414,92 trilhões).
Tal agressão imperialista foi condenada reiteradas vezes pela comunidade internacional. Em 1º de novembro do ano passado, 191 Estados que integram a ONU aprovaram resolução exigindo o fim do bloqueio. Só EUA e Israel votaram na contramão do sentimento majoritário em todo o globo. Em outubro de 2016, resolução com conteúdo semelhante foi aprovada sem oposição, com abstenção de Washington e seu polêmico parceiro do Oriente Médio.
A neutralidade ainda refletia os passos de aproximação ensaiados por Barack Obama, que restabeleceu os vínculos diplomáticos entre os dois países e acenou para o fim das hostilidades. Com a chegada do bilionário Donald Trump à Casa Branca a atitude mudou e o império retrocedeu à antiga tática de ameaças, pressões e chantagens. O bloqueio foi intensificado.
As Nações Unidas devem renovar neste ano o pronunciamento mundial pelo fim do bloqueio, também reclamado pela União Europeia e Celac, que em nota conjunta divulgada em 17 de julho deste ano rejeitam as “medidas coercitivas de caráter unilateral com efeito extraterritorial” impostas pelo governo estadunidense.
É hora de manifestar mais uma vez nossa ativa e irrestrita solidariedade ao governo, à Revolução e ao povo cubano, cuja heroica resistência é fonte perene de inspiração para as lutas da classe trabalhadora e das forças que prezam o sagrado direito das nações à autodeterminação e rechaçam a política imperialista, criminosa, unilateral e hegemonista dos EUA.
Adilson Araújo - Presidente Nacional da CTB;
Nivaldo Santana - Secretário de Relações Internacionais.
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