Por Théa Rodrigues no Vermelho
Cuba e Venezuela inauguraram a Empresa de Produção de Medicamentos Biológicos, uma produtora de vacinas de alta tecnologia, considerada uma das instalações farmacêuticas mais modernas da América Latina.
Gerardo Briceño, coordenador do Plano Produtor de Vacinas do Ministério de Saúde da Venezuela, assegurou que a empresa binacional favorecerá o desenvolvimento e a independência farmacêutica do país, ao possibilitar a preparação de inoculações contra doenças emergentes como o tétano e a difteria.
De acordo com Briceño, a nação bolivariana está aumentando o esquema de imunização e quase 95% da população está protegida contra vírus e bactérias. Ele prevê que a nova empresa acrescente a essa porcentagem, mais 120 milhões de doses anuais de suprimentos biológicos e vacinas.
Cuba figura entre os maiores produtores de vacinas. A vacina da meningite B distribuída no mundo é cubana. Além disto, a ilha produz também a Meningo B/C, DTP, DT, TT , Leptospirose trivalente e febre tifoide.
Em 2008, Cuba registrou a vacina contra o câncer pulmonar e agora tenta comercializar o produto na Argentina graças a uma colaboração iniciada em 1994. A chamada Racotumomab (Vaxira) é desenvolvida pelo Centro de Imunologia Molecular de Cuba e foi aplicada com resultados favoráveis em pacientes da ilha caribenha entre os anos 2008 e 2011.
No final de 2012, a Labiofam, farmacêutica estatal cubana, também apresentou novos produtos contra o câncer, dentre eles a vacina contra o câncer de próstata, batizada de Heber Provac, que teria sido capaz de melhorar o estado de 56 pacientes ainda não submetidos à radioterapia ou quimioterapia, em dois hospitais de Cuba. A empresa estatal cubana produz ainda outras 30 vacinas virais e bacterianas.
Com informações do Cubadebate.
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