Foto: Erika Plascak Jorge |
O governo estadunidense e os grupos contrarrevolucionários de Miami orquestram um novo plano subversivo contra Cuba mediante técnicas da chamada guerra suave, segundo denúncias feitas no México.
Através de um trabalho publicado pelo diário “La Jornada”, o jornalista Carlos Fazio advertiu que a Fundação Nacional Cubano Americana volta a aprontar sabotagem ou ações terroristas na nação caribenha. O jornalista ressalva que esses planos não preveem a tentativa de assassinato do chefe de Estado e Governo.
Sua ação é menos letal: capacitar e formar jovens como líderes opositores, em um programa de bolsas promovido pelo Departamento de Estado para treinar em técnicas subversivas dirigidas a atrair as massas e organizar ações de desestabilização social, incluídas algumas de conteúdo violento, ressaltou.
Fazio informou que o primeiro curso intensivo para fabricar estes supostos novos líderes foi concluído em maio passado na Flórida, promovido pelo Miami Dade College e a Fundação dos Direitos Humanos em Cuba, ambas com financiamento da Agência para o Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos (Usaid).
O programa do Departamento de Estado para participantes cubanos se inscreve no marco das chamadas revoluções coloridas que têm servido para desestabilizar e derrocar governos considerados inimigos de Washington, apontou o texto.
Tal treinamento faz parte, alertou, de uma vasta rede de operações públicas e encobertas do Pentágono e do Departamento de Estado, que incluiu o chamado ZunZuneo, projeto ilegal e clandestino desenvolvido, financiado e implementado para subverter a ordem interna no país caribenho.
Os fundos milionários do Programa Cuba da Usaid têm sido destinados a iniciativas similares como “Conmotion”, originalmente para uso militar, consistente na criação de redes sem fio independentes em forma de malha para interligar-se com o exterior, fora de qualquer controle governamental.
Outras agências do governo estadunidense, entre elas o Escritório de Transmissões a Cuba, impulsionam projetos ilegais como “Piramideo”, plataforma de comunicação que promove o envio de mensagens em massa a usuários no Estado antilhano, informou Fazio.
Segundo precisou o jornalista, durante a administração de Obama, para esse tipo de iniciativa e para as emissoras de Rádio e TV Martí (para a guerra midiática a partir do espaço), foram investidos 142 milhões de dólares do orçamento federal, e mais de 770 milhões de dólares desde a data de sua criação.
Em vez de líderes revoltosos e ações ilegais, de ingerência e subversivas que atentam contra a estabilidade, a ordem constitucional e a soberania cubana, o que a ilha e os países latino-americanos precisam é que os Estados Unidos abram suas universidades e compartilhem suas pesquisas científicas, concluiu.
Com Prensa Latina.
Que isso, gente? O povo cubano vive tão feliz que não se deixarão influenciar e defenderão o comunismo com unhas e dentes, não há ninguém possa influenciar pessoas felizes a mudar para o sofrimento do maldito capitalismo.
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