quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Médico cubano escreve carta para profissionais brasileiros


Profissional vive no Brasil desde 1998 e se diz orgulhoso de ter se formado em Cuba 

Por Bruna Carneiro no DM

Carta de um médico cubano: Simplesmente respeito, solidariedade e ética

“Meu nome é Juan Carlos Raxach, cubano, que desde 1998 escolhi o Brasil como meu país de residência, e sinto o maior orgulho de ter me formado, em 1986, como médico em Havana, Cuba.

É com tristeza e dor que vejo as notícias publicadas pela mídia e nas redes sociais, a falta de respeito e de solidariedade proveniente de alguns colegas brasileiros, profissionais ou não da área da saúde, que atacam e desvalorizam os médicos formados em Cuba como uma forma de justificar a sua indignação às medidas tomadas pelo governo brasileiro no intuito de melhorar a qualidade dos serviços do SUS.

A qualidade humana e a alta qualificação dos profissionais de saúde cubanos têm permitido que ainda hoje, quando o país continua a enfrentar graves problemas econômicos que se alastram desde os anos 90, após a queda do campo socialista da Europa do leste, os índices de saúde da população cubana seguem colocados como exemplo para o mundo.

São índices de saúde alcançados através do trabalho interdisciplinar e intersetorial desses profissionais.

Por exemplo, em 2012 a mortalidade infantil em Cuba continuava sendo 4,6 por cada mil nascidos vivos, menor que o índice de Canadá e dos Estados Unidos.

A expectativa de vida é de 78 anos para os homens e 80 para as mulheres.

E já em 2011 existia um médico a cada 143 habitantes.

Em 2012, a dra. Margareth Chan, diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), reconheceu e elogiou o modelo sanitário de Cuba e destacou a qualidade do trabalho que realizam os profissionais de saúde e os cientistas cubanos, e felicitou às autoridades cubanas por colocar o ser humano no centro da sua atenção.

Não é desprestigiando nossos colegas de profissão, seja qual for o seu país onde tenha se formado, que vamos colocar em pauta e debater as verdadeiras causas da deterioração da qualidade dos serviços de saúde no Brasil.

Na hora de nos manifestar, o respeito, a solidariedade e a ética são necessários para estabelecer o diálogo e ir ao encontro da solução dos problemas.

14 comentários:

  1. Concordo inteiramente como Dr. Raxach. Os preconceituosos insultos na verdade têm um caráter fascista, e de fato envergonham são
    autores.

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    1. De nada vale responder, pois se não concordar ele não vai ser publicado?

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    2. Todos os comentários estão sendo publicados. Assim como os revolucionários cubanos não temos medo do debate de ideias.

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  2. Existem médicos cubanos que dizem ao contrario por exemplo:Gilberto Velazco Serrano, de 32 anos, conta por que, em 2006, desertou de uma missão de seu país na Bolívia - na qual os médicos eram vigiados por paramilitares.http://veja.abril.com.br/noticia/saude/medico-cubano-diz-que-medicina-em-seu-pais-e-quase-curandeirismo

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    1. Não consideramos "Veja" como fonte de informação. Não levamos seu "jornalismo" a sério.

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    2. Não lei a Veja, por questões de Higiene-mental.
      - Evo Morales

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    3. Grande Evo Morales,Líder sindical dos cocaleros - agricultores que cultivam a coca, cuja folha é utilizada em chás ou mascada, segundo a tradição indígena.Não acredite no que diz Evo Morales,por questões de consciência.Diga não as Drogas!

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  3. Não acredito em blog que só publica seus comentários depois da censura isto e coisa de ditadura.

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    1. Os comentários não são censurados e sim moderados para controle dos editores.

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  4. Por este motivo só tem um comentário, se concordar ele será publicado?

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  5. Vou pegar o url deste blog para divulgar que seus comentário não são livres mais antes tem que passar pela censura, quem pode acreditar neste comentários?

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  6. Solidário na luta contra o bloqueio mediático sim, mas a todas as questões aí sim deixa de ser solidários para ser partidários!

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  7. Anônimo, é por isso que vc é Anônimo...persona sem coragem

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  8. Não tem nada a ver com coragem, é apenas uma opção de comentário, se ser anônima fosse falta de coragem, não existiriam os agentes secretos ou mesmo os judeus quinta coluna. Na verdade eu não consigo comentar em nenhuma das outras opções, não tenho contas nestas opções, é só isso, não fique imaginando coisas afinal de contas não precisa desta coragem que você esta falando para comentar um artigo como este, que não compromete ninguém, que por ventura venha comentar discordando ou que tenha outra opinião, pois opinião não é descriminação e nem tão pouco crime.

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