quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Cuba denuncia outra arbitrariedade dos EUA contra herói René González


O Governo cubano denunciou hoje que Estados Unidos nega reiteradamente os acessos de René González, um dos cinco antiterroristas da ilha condenados no país do norte, ao consulado de seu país.

René é alvo de uma nova arbitrariedade por parte do Governo dos Estados Unidos, que endurece as condições de sua liberdade condicional tornando-a cada vez mais semelhante às de uma prisão, detalha a Chancelaria em uma nota.

O Ministério de Relações Exteriores adverte que o propósito de Washington é seguir castigando o antiterrorista, que foi detido em 1998 junto a Gerardo Hernández, Antonio Guerreiro, Ramón Labañino e Fernando González pelo monitoramento de grupos violentos que a partir Miami atuam com impunidade contra Cuba.

Desde setembro de 2012, o Departamento de Estado negou todas as solicitações da Seção de Interesses de Cuba em Washington para que os funcionários diplomáticos realizem as visitas consulares, que foram autorizado de maneira constante durante os 13 anos em que esteve preso, acrescenta.

René saiu da prisão em outubro de 2011 e desde então foi obrigado a permanecer nos Estados Unidos sob o regime de liberdade condicional por três anos, o que ativistas e defensores dos direitos humanos consideram uma pena adicional.

A Chancelaria cubana denuncia que a conduta do Governo norte-americano representa uma flagrante violação de suas obrigações emandas da Convenção de Viena sobre Relações Consulares de 1963.

Essa norma internacional ampara o direito do herói antiterrorista a comunicar-se livremente com os funcionários da Seção de Interesses da ilha caribenha em território estadunidense.

Através do texto divulgado hoje, Havana responsabiliza Washington pela segurança e integridade física de René.

Somados ao Governo cubano; juristas, centenas de organizações, intelectuais, mais de uma dezena de prêmios Nobel e cidadãos de dezenas de países exigem que a Casa Branca permita o regresso à Cuba dos antiterroristas, que estavam em solo estadunidense para impedirem atos como os que já causaram cerca de 3.400 mortos na ilha.

Um comentário:

  1. "Estados Unidos nega reiteradamente os acessos de René González, um dos cinco antiterroristas da ilha condenados no país do norte, ao consulado de seu país." Isso que eu chamo de país democrático e que respeita os direitos humanos!! ¬¬

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