segunda-feira, 5 de março de 2012

Cuba apresenta avanços na segurança radiológica

Fonte: PRENSA LATINA
 
Viena, 5 de Março de 2012 - Prensa Latina

Cuba expôs hoje seus recentes avanços em matéria de segurança radiológica, ao instalar nesta capital a Junta de Governadores do Organismo Internacional de Energia Atômica (OIEA). Em sua fala na primeira sessão do foro, o representante cubano Rodolfo Benítez destacou a aprovação do Regulamento sobre Notificação e Autorização de práticas e atividades associadas ao emprego de fontes de radiações ionizantes.

A norma em qüestão tomou em conta a categorização de fontes do OIEA e os roteiros para as práticas de Medicina Nuclear, Radioterapia e Controle Radiológico da Sucata, precisou o embaixador da ilha em sua condição de governador ante a Junta.


Benítez mencionou ademais a criação do Comitê de Normas de Proteção Radiológica No. 119, em apoio aos esforços do OIEA por armonizar a atividade reguladora na América Latina.

Em 2011, Cuba foi sede de várias oficinas regionais, no âmbito do projeto de fortalecimiento das infra-estruturas reguladoras; um deles sobre o estabelecimento das regulamentações de segurança nas práticas médicas, industriais e de gerenciamento dos refugos radiativos, agregou.

Também se realizou de maneira exitosa a visita ao nosso país do diretor geral adjunto, Denis Flory, ocasião na que ministrou uma conferência magistral sobre o papel de liderança que desempenha o OIEA no domínio da Segurança Nuclear, disse.

Benítez em sua intervenção denunciou as interdições e restrições que sofrem países em desenvolvimento no acesso a equipamento e tecnologias nucleares para fins pacíficos.

O representante cubano ante a Junta de Governadores fez qüestão de que corresponde ao OIEA o papel central em matéria de segurança nuclear.

"As normas e lineamentos sobre segurança nuclear devem-se adotar no âmbito do Organismo, como resultado de negociações inter-governamentais multilaterais, transparentes e inclusivas. Resulta inaceitável qualquer tentativa de usurpar ou desconhecer o papel do OIEA nesta esfera", expôs.

Por outro lado, Benítez reiterou a rejeição de Cuba a qualquer ataque ou ameaça de ataque contra as instalações nucleares de qualquer país, por considerá-lo um grave perigo para os seres humanos e o meio ambiente, bem como uma grave violação do Direito Internacional, dos princípios e os objetivos da Carta das Nações Unidas e do regulamento do OIEA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário