Havana, 9 jun (Prensa Latina) Familiares, amigos e cubanos de diversas idades recordam hoje a seu compatriota antiterrorista Ramón Labañino, a quem queriam felicitar pessoalmente pelo aniversário 48 de vida.
No entanto, o cumprimento do desejo de muitos, entre eles especialmente suas três filhas, será outra vez postergado pois o governo dos Estados Unidos mantém encarcerado a este homem há quase 13 anos.
Ramón e outros quatro conterrâneos, René González, Antonio Guerrero, Fernando González e Gerardo Hernández, foram detidos em 12 de setembro de 1998 quando monitoravam as ações de grupos anticubanos assentados em Flórida.
Depois de um controverso julgamento em Miami, os Cinco, como se lhes conhece em nível internacional nas campanhas por sua liberdade, receberam condenações que oscilam de 15 anos de privação de liberdade até dupla pena perpétua de mais de 15 anos.
Inicialmente o cubano que está hoje de aniversário, longe do calor do lar e os seres queridos, foi sentenciado a prisão perpétua mais 18 anos, e um novo veredito em dezembro de 2009 pôs sua condenação em 30 anos.
Várias vezes em diálogo com Prensa Latina, Ailí Labañino, primogênita de Ramón, destacou a inteireza e o ânimo do pai em difíceis condições, os infinitos conselhos oferecidos para a vida e a segurança no triunfo da verdade.
Não há nada que nos faça claudicar nem render, nada nem ninguém poderá jamais nos pôr de joelhos, ratificou Ramón quando se cumpriram 10 anos de seu encerro.
Tem sido também um tempo formoso de amor, agregou, de solidariedade humana desde a cada rincão do planeta e de companhia feroz e firme, que nos fortalece, nos orgulha e pela qual estamos eternamente agradecidos.
Ademais, manifestou que a maior vitória de todos estes anos tem sido a firmeza e a unidade, e a constante denúncia contra o terrorismo e a guerra.
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