Leia nota de Solidariedade ao povo, governo e as brigadas médicas de Cuba.
Fundação da Associação Cultural José Martí - Goias, em 2018 | Foto: Vinícius Schmidt Santos |
A Associação Cultural José Martí do Estado de Goiás e o Movimento Goiano de Solidariedade a Cuba se juntam a todo o movimento nacional de solidariedade ao povo cubano, aliando-se, assim, como todas as vozes e organizações solidárias e democráticas do mundo que se opõem ao totalitarismo financeiro de Washigton e a política de agressão extrema do administração Trump contra os avanços humanos e civilizacionais das seis décadas de revolução cubana, construída em valentia, coragem, altruísmo e ternura, não só para o corajoso povo cubano, mas para toda a América Latina e todos os povos oprimidos do mundo.
Desde que assumiu a presidência, dia após dia, a administração estadunidense de Trump tem elevado o tom de ameaça, não apenas no discurso, mas na prática, sufocando a economia e a liberdade do povo Cubano. Fazem isso através do bloqueio criminoso e repudiado ano após pela ampla maioria das nações do mundo em votação no plenário da ONU. Ressalta-se o papel vergonhoso e submisso da diplomacia brasileira, que se somou com EUA e Israel, formando a minoria da vergonha, sendo os três únicos países que votaram contra o fim do bloqueio. Além disso, o uso inédito do capítulo três da lei Helms Burton, que é uma afronta a todas as normas do direito internacional e do respeito a auto-determinação dos povos, se torna ferramenta da escalada agressiva e imperialista contra a maior ilha das Antilhas.
A revolução cubana não se faz generosa apenas com o povo cubano, e mesmo com todas as dificuldades impostas, consegue servir de farol para os valores justos e corretos, ajudando a quem mais precisa, nos rincões mais distantes da periferia pobre do mundo capitalista. As brigadas médicas cubanas, que salvam incontáveis vidas desde que foram estabelecidas, estão sobre a mira implacável do imperialismo, que não aceitam que o modelo de medicina humana seja usado como suporte para dar dignidade aos enfermos que mais precisam e menos tem condições. A retórica de Trump se impõem em países que estão com a democracia em vertigem, como o governo de extrema-direita do Bolsonaro, que antes mesmo de assumir, expulsou os médicos cubanos do Brasil. Agora mesmo, também a Bolívia, vítima de um golpe de Estado, também elege os médicos cubanos como inimigos, sem nenhuma razão. E assim por diante, fazem todos os países subalternos a Washington. O discurso pobre e vil que tem a saúde ampla, acessível, de qualidade e gratuita como inimiga, deve ser repudiado por todos que defendem a vida e a liberdade plena.
Cuba também não só envia médicos e professores para espalhar saúde e educação à América Latina e o mundo, mas também formam médicos desses países em seu território, dezenas de milhares de médicos estrangeiros se formaram em Cuba nos últimos anos, com a filosofia humanista da revolução de Fidel e Martí.
As agressões de Trump e seus empregados regionais não surtirão efeito, por que são calcadas em mentiras insustentáveis, mas ainda assim precisam ser denunciadas e condenadas. O valente povo cubano não está só, e sobreviverá, altivamente, a mais essas agressões.
Viva as brigadas médicas cubanas, Viva a solidariedade entre os povos!
Goiânia, 05 de fevereiro de 2020.
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