quarta-feira, 31 de julho de 2019

Dia da rebeldia cubana comemorado no Rio de Janeiro

Público da festa cubana no Rio de Janeiro - 27 de julho de 2019 | Foto: Comitê Carioca
Do Comitê Carioca

No último sábado (27), o Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba e a Casa "Raízes do Brasil" realizaram, em Santa Tereza, a já tradicional festa cubana em homenagem ao 26 de julho - Dia da Rebeldia Cubana. 

O dia 26 de julho marca a data do assalto ao Quartel de Moncada e de Carlos Manuel de Céspedes, onde os revolucionários cubanos pretendiam conseguir armas para combater a sanguinária ditadura de Fulgêncio Batista em 1953. Ali foram mortos, presos e torturados aqueles que seriam seis anos depois, os vencedores com o triunfo da Revolução: o Movimento 26 de Julho (M-26-7). 

Ali ficou preso também Fidel Castro que, já advogado, fez a própria defesa com base no que mais tarde seria um famoso livro: "A história me absolverá".

Por isso se diz que 1953 não ocorreu uma derrota e sim o preâmbulo do grande feito histórico: a Revolução Cubana. 

Ato político

O evento se iniciou com a fala da Presidente da Rede Internacional de Intelectuais, Artistas e Movimentos Sociais em defesa da Humanidade (REDH) - Capítulo Brasil - Marília Guimarães, que contou um pouco da realidade de Cuba, país que viveu por dez anos.

Logo em seguida, o cubano Jesus que vive no Brasil explicou um pouco da questão do bloqueio que o governo dos EUA impõe a Cuba há sessenta anos.

Beto Santos, militante do MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) que administra a Casa, prestou homenagem ao resistente povo cubano e à sua Revolução que inspira toda a América Latina.

O Cônsul da Venezuela no Rio de Janeiro, Edgar Marin, também se solidarizou com Cuba e o criminoso bloqueio que agora se estende à Venezuela atingindo principalmente o povo venezuelano que segue resistindo às sucessivas tentativas de golpes por parte do governo Trump e de países submissos da região. 

Por fim o presidente regional do PCdoB, João Batista, fez uma chamada à solidariedade a Cuba em tempos de recrudescimento do bloqueio à Ilha socialista.

Marília Guimarães, Beto Santos, Edgar Marin e bolo comemorativo | Fotos: Comitê Carioca
Atividade cultural

Muito concorrida, a noite contou com mais de 180 pessoas que comemoraram a data com música, dança cubana, mojitos (feito com genuíno rum Havana Club) e comida típica.

Um sorteio feito pelo Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba ofereceu livros, bonés, chaveiros, bandeiras, boinas, etc...tudo relacionado a Cuba e de lá provenientes que - como sempre - causou grande expectativa.

Ao final e ao som de músicas cubanas cantadas pelos presentes foi compartilhado um bolo temático (muito fotografado) com a inscrição do que todos exigimos: #PeloFimDoBloqueio.

Edição: Sturt Silva.

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