30 DE JULIO: “DÍA DE TODOS LOS MÁRTIRES DE LA REVOLUCIÓN CUBANA”.
Todos os anos, no dia 30 de julho, o povo de Cuba rende homenagem aos mártires, que ofereceram suas existências como compromisso em defesa da liberdade. Para José Martí; “Cuando se muere en brazos de la Patria agradecida/ la muerte acaba, la prisión se rompe/ empieza al fin, con el morir, la vida”.
Nesta data, no ano de 1957, por ordem das tropas repressivas de Fulgencio Batista, os jovens Frank País García e Raúl Pujol Arencibia foram assassinados.
Declarado, desde 1959, dia dos mártires e de luto nacional, todos os anos, o povo de Santiago reedita a peregrinação, que se realizou desde a casa da Calle Heredia, onde o mártir foi velado, até o cemitério de Santa Ifigênia.
Frank era o chefe do movimente M26 no Oriente de Cuba e liderou a revolta de Santiago, em 30 de novembro de 1956, visando apoiar o desembarque do Granma. Seu enterro passou à história, como um ato massivo de resistência da cidade e do país.
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Fidel descreveu Frank País, morto aos 22 anos, como "o mais valioso, o mais útil, o mais extraordinário dos nossos lutadores".
O jovem sabia que era perseguido pelas forças do regime, entretanto, a intensa atividade revolucionária para obter armas e munições, com vistas a enviá-las aos combatentes em Sierra Maestra, levou-o às ruas naquela terça-feira, 30 de julho de 1957, ao lado de seu companheiro de combate Pujol. Estavam avançando por Santiago, quando foram interceptados pelos militares. Em poucas horas, delatados por um ex-colega, ambos foram presos e brutalmente espancados. Minutos depois, mataram Frank com 22 tiros pelas costas e, a seguir, executaram Pujol.
O fato causou um amplo movimento de protesto cívico e uma greve geral espontânea em toda a cidade. A notícia da morte de Frank, querido e respeitado, causou grande revolta e tristeza, não só em Santiago de Cuba, mas em toda a Cuba. Seu corpo estava vestido com o uniforme verde-oliva, que ele tanto amava, em seu peito a boina preta, a faixa vermelha e preta do M-26-7 no braço e uma rosa branca. O funeral foi uma verdadeira expressão de luto popular. As pessoas se lançaram às ruas cantando hinos e atirando flores sobre o cortejo.
As coincidências históricas marcaram a morte em combate do homem que assumiria a responsabilidade do movimento M26 na região, depois da queda de Frank, o Comandante René Ramos Latour, com apenas 26 anos de idade, em 30 de julho de 1958. E, posteriormente, de José María Martínez Tamayo, o proeminente e ousado companheiro de Che na guerrilha boliviana, que morreu lutando em 30 de julho de 1967.
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