Encontro Internacional de Solidariedade | Foto: Resumen Latino-americano |
Do Resistência
A capital de Cuba, Havana, foi sede nesta quinta-feira (2) de um encontro internacional de solidariedade em que os principais temas foram a campanha pela libertação do ex-presidente Lula, a luta contra o bloqueio estadunidense a Cuba e a solidariedade com o governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
Entre mais de mil pessoas de 57 países, autoridades cubanas, representações diplomáticas e de movimentos sociais, encontrava-se uma delegação de organizações de solidariedade do Brasil, lideradas pela presidenta do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes.
“Como brasileira, agradeço do fundo do coração, as manifestações de solidariedade com o nosso povo, que encontram sua expressão maior na campanha pela libertação do presidente Lula da prisão a que foi injustamente condenado”.
A dirigente mencionou as manifestações de apoio a Lula durante a marcha do 1º de Maio, que mobilizou milhões de pessoas em todas as cidades cubanas, e a realização da campanha Lula Livre em Cuba.
“A solidariedade do povo cubano cala fundo no coração de todo o povo brasileiro e é um estímulo à luta para libertar Lula, síntese dos combates pela democracia em nosso país”, afirmou Socorro.
Leia declaração da delegação brasileira feita durante o encontro:
CARTA DE HAVANA
Bom dia, camaradas!
Saudamos o povo cubano, suas autoridades e lideranças pela acolhida e exemplo de solidariedade.
Estamos aqui para aprender com Cuba e seu processo revolucionário, e para denunciar a eleição fraudulenta havida em 2018 no Brasil, que aprofundou o golpe midiático-judicial-parlamentar iniciado em 2013 e que mantém há mais de um ano o Presidente Lula como preso político.
Repudiamos o atual governo fascista brasileiro que pratica o desmonte das políticas públicas de segurança alimentar, seguridade social, ensino, cultura e direitos humanos.
Repudiamos a entrega dos recursos ambientais e estratégicos (água, petróleo, minerais nobres, Floresta Amazônica e Base de Alcântara) pelo governo do Brasil à exploração pelo imperialismo ianque, e a perseguição e assassinato de professores, líderes de movimentos sociais, indígenas, negros, LGBTs, mulheres e camponeses.
Repudiamos a política de retirada de direitos das mulheres e de incentivo à violência, o que têm aumentado o índice de feminicídio; e defendemos o protagonismo das mulheres na política, na produção de conhecimento científico, tecnológico, cultural, dos direitos sexuais, reprodutivos e da autonomia para decidir sobre o seu corpo.
DENUNCIAMOS e repudiamos veementemente a prisão política do Presidente Lula, grande líder do Brasil e do mundo, que retirou o nosso país do Mapa Mundial da Fome, e fazemos um chamado a todas e todos os internacionalistas ao apoio das campanhas Lula Livre e Lula Nobel da Paz.
Exigimos resposta das autoridades brasileiras à pergunta: quem mandou matar Marielle e Anderson?
Apesar de tudo, nós brasileiras e brasileiros resistimos, trabalhamos, nos organizamos em movimentos como o MST (movimento dos sem terras), o MAB (movimento dos atingidos por barragens), o MPA (movimento dos pequenos agricultores), o MTST (movimento dos trabalhadores sem teto), a MMM (marcha mundial das mulheres), movimentos dos povos originários, sindicatos, e outros movimentos sociais e políticos que seguem na luta.
Manifestamos total apoio à autodeterminação dos povos, especialmente do povo venezuelano e ao seu presidente democraticamente eleito, Nicolás Maduro.
Concluímos pela UNIDADE da luta solidária e anticapitalista de todos os lutadores do Brasil, América Latina, Caribe e de todo o mundo.
O ódio e o fascismo não passarão!
#VivaAVenezuela
#MarielleVive
#LulaInocente
#LulaLibreYa
#FreeLula
#LulaLivre
Viva Cuba e sua gente! Viva os 60 anos da revolução socialista!
Muito Obrigada.
Havana, 02 de maio de 2019.
Delegação Brasileira de Solidariedade com Cuba.
“Como brasileira, agradeço do fundo do coração, as manifestações de solidariedade com o nosso povo, que encontram sua expressão maior na campanha pela libertação do presidente Lula da prisão a que foi injustamente condenado”.
A dirigente mencionou as manifestações de apoio a Lula durante a marcha do 1º de Maio, que mobilizou milhões de pessoas em todas as cidades cubanas, e a realização da campanha Lula Livre em Cuba.
“A solidariedade do povo cubano cala fundo no coração de todo o povo brasileiro e é um estímulo à luta para libertar Lula, síntese dos combates pela democracia em nosso país”, afirmou Socorro.
Leia declaração da delegação brasileira feita durante o encontro:
CARTA DE HAVANA
Bom dia, camaradas!
Saudamos o povo cubano, suas autoridades e lideranças pela acolhida e exemplo de solidariedade.
Estamos aqui para aprender com Cuba e seu processo revolucionário, e para denunciar a eleição fraudulenta havida em 2018 no Brasil, que aprofundou o golpe midiático-judicial-parlamentar iniciado em 2013 e que mantém há mais de um ano o Presidente Lula como preso político.
Repudiamos o atual governo fascista brasileiro que pratica o desmonte das políticas públicas de segurança alimentar, seguridade social, ensino, cultura e direitos humanos.
Repudiamos a entrega dos recursos ambientais e estratégicos (água, petróleo, minerais nobres, Floresta Amazônica e Base de Alcântara) pelo governo do Brasil à exploração pelo imperialismo ianque, e a perseguição e assassinato de professores, líderes de movimentos sociais, indígenas, negros, LGBTs, mulheres e camponeses.
Repudiamos a política de retirada de direitos das mulheres e de incentivo à violência, o que têm aumentado o índice de feminicídio; e defendemos o protagonismo das mulheres na política, na produção de conhecimento científico, tecnológico, cultural, dos direitos sexuais, reprodutivos e da autonomia para decidir sobre o seu corpo.
DENUNCIAMOS e repudiamos veementemente a prisão política do Presidente Lula, grande líder do Brasil e do mundo, que retirou o nosso país do Mapa Mundial da Fome, e fazemos um chamado a todas e todos os internacionalistas ao apoio das campanhas Lula Livre e Lula Nobel da Paz.
Exigimos resposta das autoridades brasileiras à pergunta: quem mandou matar Marielle e Anderson?
Apesar de tudo, nós brasileiras e brasileiros resistimos, trabalhamos, nos organizamos em movimentos como o MST (movimento dos sem terras), o MAB (movimento dos atingidos por barragens), o MPA (movimento dos pequenos agricultores), o MTST (movimento dos trabalhadores sem teto), a MMM (marcha mundial das mulheres), movimentos dos povos originários, sindicatos, e outros movimentos sociais e políticos que seguem na luta.
Manifestamos total apoio à autodeterminação dos povos, especialmente do povo venezuelano e ao seu presidente democraticamente eleito, Nicolás Maduro.
Concluímos pela UNIDADE da luta solidária e anticapitalista de todos os lutadores do Brasil, América Latina, Caribe e de todo o mundo.
O ódio e o fascismo não passarão!
#VivaAVenezuela
#MarielleVive
#LulaInocente
#LulaLibreYa
#FreeLula
#LulaLivre
Viva Cuba e sua gente! Viva os 60 anos da revolução socialista!
Muito Obrigada.
Havana, 02 de maio de 2019.
Delegação Brasileira de Solidariedade com Cuba.
A vice-ministra cubana das Relações Exteriores, Ana Teresita González, fez um apelo para continuar a luta pelo levantamento do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos à ilha. Ela salientou que o bloqueio, iniciado há quase 60 anos, continua a ser o principal obstáculo ao desenvolvimento econômico no país caribenho.
Teresita González destacou a complexidade do atual cenário internacional atual, que se caracteriza, entre outros fatores, pela tentativa dos Estados Unidos de preservar sua dominação e hegemonia, utilizando para isso todos os tipos de pressões, chantagens e ameaças.
O embaixador da Venezuela em Cuba, Adán Chávez, irmão do falecido presidente Hugo Chávez, também fez uso da palavra e denunciou os golpes e intervenções contra seu país por parte do imperialismo estadunidense e das oligarquias venezuelanas.
Edição: Sturt Silva.
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