Leia a declaração final da XXIV Brigada Sul-americana de trabalho voluntário e solidariedade com Cuba 22 de janeiro – 5 de fevereiro de 2017
Brigada Sul-americana, edição 2017, contou com a participação de 6 países | Arte: Blog Solidários a Cuba |
No marco da XXIV Brigada Sul-americana, do 45º aniversário do Acampamento Internacional Julio Antonio Mella (CIJAM), do 50º aniversário da queda em combate do guerrilheiro heroico Che Guevara e do centenário da grande Revolução Socialista de Outubro, nós, 158 brigadistas da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica e representantes da Espanha, cumprimentamos de forma carinhosa o povo cubano e reivindicamos sua Revolução Socialista. Da mesma forma, diante do recente falecimento do Comandante em Chefe Fidel Castro Ruz, reunimos para enaltecer sua obra e seu papel histórico dentro do contexto mundial e especialmente para os povos da América Latina.
Assista vídeo sobre os 45 anos do Acampamento Julio Antonio Mella:
Assista vídeo sobre os 45 anos do Acampamento Julio Antonio Mella:
Mais uma vez manifestamos contra as medidas criminais e imperialistas que são aplicadas ao povo cubano por defender sua soberania e independência nacional. Condenamos o bloqueio econômico, que já dura 55 anos; a ocupação ilegal do território cubano em Guantánamo, através de uma base naval, e ,embora comemoramos o fim da política "pés secos, pés molhados", exigimos a revogação da "lei do ajuste cubano" e o fim das intervenções de potências estrangeiras em todos os países.
Fazemos estender nossas demandas e exigimos:
- O fim da sabotagem do processo revolucionário venezuelano operado através de manipulação midiática, desabastecimento de bens de primeira necessidade e do paramilitarismo. Todos orquestrados por interesse do imperialismo. Entendemos que a preservação da Revolução Bolivariana constitui uma luta crucial na defesa dos povos latino-americanos.
- O retorno dos direitos constitucionais para o povo brasileiro, que estão sendo desmontados por meio de um golpe de estado. .
- A consolidação de uma verdadeira paz na Colômbia, que una o sentimento popular na busca de nova democracia.
- Ao governo nacional da Argentina, pela abertura de instâncias em que solicite a reintegração dos territórios que abrangem as ilhas do Atlântico Sul: Malvinas, Geórgias do Sul e Sandwich. Todas eles usurpadas pelo império britânico.
- O fim do monopólio midiático que desinforma e deturpa a realidade, atuando sempre em interesse do grande capital.
- O fim da criminalização das lutas sociais e populares por parte dos governos fascistas de nosso continente. É urgente a libertação de todos os presos políticos encarcerados arbitrariamente, como são os casos de Milagro Sala e Francisca Linconao, assim como também o término da perseguição e repressão ao povo Mapuche.
- Uma solução para a demanda histórica do povo boliviano, reintegrando territórios que permitiria acesso ao mar para a Bolívia.
- O fim do modelo neoextrativista que retira das sociedades seus bens comuns e desumaniza as relações sociais.
Brasileiros participam da brigada | Fotos: Ibiapino e Callais |
Frente ao avanço das forças reacionárias, sustentadas por seus meios de comunicação hegemônicos, que representam o neoliberalismo em sua máxima expressão, fazemos uma chamado pela unidade de todas as forças do campo popular para mobilizar os nossos povos na luta por seus direitos para a necessária construção de uma Pátria Grande Socialista, assim como desejava Bolívar, San Martín, Juana Azurduy e José Martí. Ou seja: alcançar a verdadeira independência.
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Seguindo o exemplo de Fidel, em sua luta pela libertação da América Latina, entendemos que a máxima expressão de compromisso desta brigada de solidariedade com Cuba é não fraquejar na luta pelos caminhos que requerem cada uma de nossas sociedades, com o objetivo de construir alternativas ante ao sistema econômico, político e social imposto. Tomando como ponto de partida nossa experiencia e intercâmbio com distintos atores sociais, podemos reconhecer as conquistas alcançadas a partir do trabalho mancomunado do povo cubano e de seu processo revolucionário, e comprometemos a:
- Difundir a realidade sociopolítica, econômica e cultural de Cuba para fazer frente à desinformação divulgada pela direita e seus meios de comunicação.
- Exercer pressão nas embaixadas estadunidenses, localizadas em nossos respectivos países, para manifestar nosso repúdio ao bloqueio econômico imposto pelo governo dos EUA contra Cuba e exigir a devolução do território cubano ocupado ilegalmente pela base naval americana de Guantánamo.
- Promover a participação em brigadas sul-americana de solidariedade com Cuba em todo território latino-americano, como forma de ampliar a experiência.
Paranaense Honorio Delgado, que participou de mais de 20 brigadas, fala sobre Cuba:
Abraçamos com fervor revolucionário o presidente do Conselho de Ministro, Raúl Castro Ruz, a memória do Comandante em Chefe Fidel Castro Ruz, a povo cubano, o Instituto Cubano de Amizades com os Povos, todo pessoal do Acampamento Internacional Julio Antonio Mella e as pessoas que fizeram e possibilitou o funcionamento dessa brigada.
“Para garantir a união dos revolucionários, devemos insistir em tudo que nos une e dispensar aquilo que nos separa”
Camilo Torres.
Socialismo ou Morte!
Venceremos!
Tradução e adaptação: Sturt Silva.
-------------------------------------------------------------------------Tradução e adaptação: Sturt Silva.
Veja também:
Vamos pra Cuba? Brasileiro leva solidariedade a Cuba através de brigada de trabalho voluntário: https://t.co/HjolKADdkO pic.twitter.com/UB5Pgm0F6G— Solidários a Cuba (@blogsolidarios) 24 de março de 2017
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