Dilma, então presidenta do Brasil, ao lado de Castro, presidente de Cuba -2012. Foto: Prensa Latina |
Em outubro do ano passado José Serra, então chanceler do governo golpista de Michel Temer, oficiou o governo cubano de que o então embaixador do Brasil em Havana, Cesário Melantonio, seria substituído pelo embaixador Frederico Duque Estrada Meyer, diplomata que já havia servido em Cuba entre 1995 e 1998 [governo FHC] no posto de Conselheiro.
Cuba simplesmente ignorou a notificação da nova indicação. Não se trata, claro, de qualquer objeção a Frederico Meyer. Ao contrário. Até onde minha vista alcança, a direção da Revolução Cubana tem grande simpatia pelo quase futuro embaixador brasileiro. Além de Cuba, o diplomata já havia servido no Iraque, URSS, Genebra, Guiana, Nova York, Cazaquistão e Marrocos.
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Se minha leitura procede, trata-se de indiscutível resposta de Cuba ao governo golpista do postiço Michel Temer. Não será demais relembrar que que oito dias atrás [1], no discurso de encerramento da reunião de cúpula da ALBA – Aliança Bolivariana das Américas -, o presidente Raul Castro manifestou expressamente a solidariedade de seu país a Dilma Rousseff e ao ex-presidente Lula.
O Itamaraty, aparentemente, entendeu o recado. Frederico Meyer acaba de ser indicado embaixador alterno do Brasil junto à ONU.
Nota:
[1] Editado por Solidários.
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