Havana presta solidariedade a Dilma e diz que processo de impeachment faz parte de 'contraofensiva reacionária contra governos progressistas da América Latina'
Dilma e Rául Castro. Por Agência Brasil |
“O que ocorre no Brasil é parte da contraofensiva reacionária do imperialismo e da oligarquia contra governos revolucionários e progressistas da América Latina e Caribe que ameaça a paz e estabilidade das nações”, declarou o governo cubano em nota oficial.
“[O impeachment no Brasil] se trata, na realidade, de um artifício armado por setores da oligarquia no país, apoiados pela grande imprensa reacionária e o imperialismo, com o propósito de reverter o projeto político do Partido dos Trabalhadores, derrubar o governo legítimo e usurpar o poder que não puderam ganhar com o voto eleitoral”, diz a nota.
Leia mais:
Venezuela condena golpe no Brasil
Solidariedade ao PT, Dilma e Lula
Nota de Cuba sobre afastamento de Dilma
Leia mais:
Venezuela condena golpe no Brasil
Solidariedade ao PT, Dilma e Lula
Nota de Cuba sobre afastamento de Dilma
Havana manifestou apoio a Dilma, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao PT e ao “povo do Brasil”, que “contam e contarão sempre com toda a solidariedade de Cuba”.
Na nota, o governo cubano cita uma fala do presidente Raúl Castro, feita no último mês de dezembro. “A história demonstra que, quando a direita chega ao governo, ela não tem dúvidas em desmontar as políticas sociais, beneficiar os ricos, restabelecer o neoliberalismo e aplicar terapias de choque cruéis contra os trabalhadores, as mulheres e os jovens”, disse Raúl.
O Senado admitiu nesta quinta o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, por 55 votos a favor contra 22. Com a decisão, ela foi afastada e, no lugar, assumiu Michel Temer (PMDB). Nesse período, o Senado julga se a presidente cometeu ou não crime de responsabilidade. Caso os senadores julguem que sim, ela perde o mandato e fica inelegível por oito anos, e Temer assume definitivamente a Presidência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário