Amigos de Cuba: "Não ao bloqueio a Cuba" |
Por Carmen Diniz no Brasil de Fato
Em 1° de Maio deste ano, os diversos Comitês pela Liberdade dos Cinco Cubanos espalhados pelo mundo, após a libertação, se transformaram em Comitês de Solidariedade a Cuba, exigindo o fim do bloqueio. O próprio Comitê Internacional passou a ter o nome de Comitê Internacional pela Paz, Justiça e Dignidade dos Povos.
Esse comitê tem por princípio - além do seu enunciado - a luta pelo fim do bloqueio genocida imposto pelos EUA a Cuba, a devolução do território de Guantánamo ocupado ilegalmente, o fim das atividades subversivas e terroristas que o governo estadunidense financia em solo cubano, a indenização ao povo cubano pelos danos econômicos e humanos causados pelo bloqueio, a permissão de voos regulares para os cidadãos estadunidenses a Cuba, o fim das transmissões de Rádio e TV Martí para território cubano com a finalidade de destruir a revolução cubana.
Assista: Bloqueio: a guerra contra Cuba
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Com essa demanda, o foco da luta contra o imperialismo estadunidense passou a ser exigir o fim do bloqueio. A partir de 17 de dezembro de 2014, quando os presidentes Barack Obama e Raul Castro decidiram regularizar suas relações diplomáticas, o fim do bloqueio passou a ser condição principal para que se normalizem as relações entre os dois países.
Segundo avaliação de autoridades cubanas, essa reivindicação será um processo lento e complexo, diferentemente do que os meios de comunicação querem fazer crer. Atualmente esta prerrogativa pertence ao Congresso norte-americano, não mais ao presidente e, por isso, nosso trabalho consiste em divulgar a questão de forma clara ao maior número possível de pessoas. Com esse objetivo foi realizado o “Ato pelo Fim do Bloqueio”, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, na última quarta-feira (16).
Nos EUA, neste mês, o Comitê Internacional está realizando uma Jornada em Washington exatamente para fazer um trabalho de convencimento junto aos deputados e senadores estadunidenses reivindicando que votem o fim do bloqueio contra Cuba. A ideia é levar uma carta e alguns materiais mostrando que não há motivo de se manter tal medida. O próprio presidente Obama já reconheceu publicamente que as medidas contra Cuba tomadas pelo governo norte-americano há mais de 50 anos “não funcionaram”.
No Brasil, também foi feito um trabalho junto aos parlamentares brasileiros de adesão à atividade dos EUA e à carta a ser entregue no Capitólio. Foram mais de cem adesões enviadas para que os congressistas de lá saibam que seus pares em outros países reivindicam sua decisão. Que o bom senso prevaleça.
Carmen Diniz é do Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba.
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