terça-feira, 13 de janeiro de 2015

"Fidel é meu comandante e segundo pai", diz Maradona ao receber carta do amigo

Fã e amigo de Fidel Castro, o ex-craque do futebol argentino Diego Maradona recebeu carta do líder da Revolução cubana confirmando que está bem de saúde.



A grande mídia está há mais de 50 anos noticiando a morte de Fidel Castro, mesmo que ela nunca tenha ocorrido. E nos últimos dias não foi diferente. Levantou-se boatos de que o grande líder da Revolução cubana tivesse vindo a falecer, em mais uma tentativa de manipulação e desinformação.

Imediatamente as autoridades cubanas desmentiram as notícias e o povo cubano, obviamente, não caiu na manipulação dos meios internacionais controlados pelos EUA e seus aliados. Mas para não deixar dúvida, na última segunda-feira (12), o Comandante Fidel escreveu uma carta ao ex-craque do futebol argentino e mundial Diego Maradona, para dizer que está bem e mostrar sua visão sobre alguns fatos atuais.

Maradona está de visita a Havana para gravar um programa esportivo da TV venezuelana Telesur, o qual Fidel assistiu antes de escrever sua carta, segundo informou a repórter da emissora, Fabiola López. Ela também reportou que parte do conteúdo da carta são algumas reflexões sobre os problemas atuais que vive o mundo, como a crise do petróleo, o fracasso do imperialismo na América Latina e os Cinco Heróis cubanos.

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"Quando Fidel me mandou esta carta, eu disse aos quatro ventos: Fidel está bem!", disse Maradona em uma entrevista à Telesur logo depois de receber a carta escrita por Fidel. O ex-craque argentino, que durante muito tempo sofreu com o vício em cocaína, conseguiu dar a volta por cima em sua vida quando se tratou em Cuba, que tem uma das melhores medicinas do mundo. Ele não se esquece jamais da solidariedade que recebeu.

"Em um momento difícil, quando ninguém abria as portas para mim, nem sequer no meu país, ele me ajudou", afirmou o argentino, que chamou Fidel de "comandante, amigo e segundo pai" por tudo o que fez por ele. Maradona também disse que Fidel está em sua memória e em seu coração. "Você segue sendo meu comandante, segue sendo meu amigo e te levo no meu coração, e todos os dias, quando ascendo uma vela à minha mãe, também estou pensando em você", declarou, em um depoimento emocionante.

O campeão do Mundial de 1986 lembrou de algumas conversas anteriores que teve com o líder cubano e disse que nunca se esquecerá de Fidel e de Cuba, e que quando a ilha precisar de Maradona, ele estará com o povo cubano, além de ficar muito grato com a carta recebida de Fidel. "Colocarei esta carta em quatro quadros [a carta tem quatro páginas] e é como ter a Taça do Mundo na minha casa."

Ainda sobre os falsos boatos reproduzidos pela mídia capitalista internacional sobre a situação de saúde de Fidel, o seu sobrinho e filho do atual presidente Raúl Castro, Alejandro Castro Espín, desmentiu as "informações" a uma rádio de Roma, dizendo que seu tio "está com uma boa saúde" e advertiu que "não se pode dar importância a esse tipo de informação", logo de ter visitado Fidel em Cuba dois dias antes.

A esquizofrenia da imprensa internacional, a serviço dos interesses imperialistas dos EUA, é tão grande e seu desespero de noticiar verdadeiramente a morte do eterno líder da Revolução cubana é tão latente - já que mesmo as centenas de tentativas de assassinato por parte de Washington e as mentiras sobre sua saúde não surtiram efeito algum em mais de meio século - que ela confunde as bolas.

Quem na verdade morreu foi Fidel Castro Odinga, filho mais velho do ex-primeiro-ministro do Quênia, Raila Odinga, e que recebeu esse nome em uma justa homenagem a um dos maiores lutadores das causas da emancipação humana em todo o planeta e que lutou pela libertação do continente africano do colonialismo europeu e estadunidense. Fidel Odinga, de 41 anos, morreu no dia 4 de janeiro, por circunstâncias não esclarecidas pelas autoridades quenianas.

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