A América Latina e o Caribe reafirmam nesta quinta-feira (5) seu apoio a Cuba durante a 44ª Assembleia da Organização do Estados Americanos (OEA) e isolaram os Estados Unidos em sua tentativa de impedir que o país governado por Raúl Castro compareça à próxima Cúpula das Américas.
Representantes latino-americanos defendem Cuba na OEA.
Representantes latino-americanos defendem Cuba na OEA. Um desfile quase interminável de intervenções dos representantes dos Estados da região repudiou as propostas da delegação estadunidenese para evitar ou impor condições para que a ilha de Cuba esteja presente no evento de abril do próximo ano.
Depois de ler rapidamente suas objeções, a representante permanente de Washington na OEA, Carmen Lomellín, só apoiada timidamente pelo Canadá, teve que suportar a reação contrária da grande maioria das missões presentes.
Latino-americanos e caribenhos defenderam um convite incondicional a Cuba para a Cúpula das Américas e boa parte deles avisaram que seus países não irão ao Panamá, sede da reunião, se não estiver presente a pleno direito a delegação cubana.
O rechaço às propostas excludentes dos Estados Unidos começou com a intervenção do Equador, seguido pela Venezuela, Argentina, Brasil, Bolívia, Santa Luzia, San Vicente e Granadinas, Uruguai, México, República Dominica e Trinidad e Tobago.
Uma segunda leva de rejeições à pretensão da diplomata estadunidense foi protagonizada por Barbados, Colômbia, El Salvador, Paraguai e Peru, contando também com uma posição favorável à participação cubana no Panamá.
Ontem, durante uma coletiva de imprensa, Heaffer Higginbottom. vice-secretária de Estado dos Estados Unidos, em resposta a uma pergunta da Prensa Latina, anunciou que estaria contra o convite a Cuba, mas hoje a realidade enterrou suas esperanças anti-cubanas.
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