Participaram do evento jovens de diferentes nacionalidades, que foram até o mausoléu do ex-presidente venezuelano
Médicos cubanos que atuam na Venezuela e médicos venezuelanos formados em Cuba participaram da marcha |
Por Luciana Taddeo no Opera Mundi
Pessoas de diferentes nacionalidades marcharam neste sábado (27/07), da praça José Martí, no centro de Caracas, até Quartel da Montanha, na comunidade 23 de Enero, onde está o mausoléu de Hugo Chávez. O ato marcou o encerramento do 7º. Encontro Continental de Solidariedade com Cuba, realizado durante esta semana na capital venezuelana.
“Alerta, alerta, alerta que caminha, a espada de Bolívar pela América Latina”, “Para Posada prisão já, para os 5 liberdade”, “Treme, treme imperialista, que a América Latina se torna socialista”, e “Não estamos todos, faltam os 5”, foram algumas das palavras de ordem cantadas pelo grupo nas ruas de Caracas, em alusão ao terrorista Posada Carriles, responsável pela explosão de um avião cubano e refugiado nos EUA, e pedindo liberdade para os cinco cubanos presos em Miami por acusação espionagem.
“Alerta, alerta, alerta que caminha, a espada de Bolívar pela América Latina”, “Para Posada prisão já, para os 5 liberdade”, “Treme, treme imperialista, que a América Latina se torna socialista”, e “Não estamos todos, faltam os 5”, foram algumas das palavras de ordem cantadas pelo grupo nas ruas de Caracas, em alusão ao terrorista Posada Carriles, responsável pela explosão de um avião cubano e refugiado nos EUA, e pedindo liberdade para os cinco cubanos presos em Miami por acusação espionagem.
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Médicos cubanos que atuam na Venezuela, médicos venezuelanos formados em Cuba, representantes de missões sociais do governo venezuelano em diferentes estados e representantes de partidos políticos e movimentos sociais de diferentes países participaram do evento, que terminou com visita ao mausoléu do falecido chefe de Estado. Durante a marcha, moradores da comunidade apareciam nas janelas de edifícios, gritando palavras de apoio ao governo e balançando bandeiras da Venezuela.
“Nós nos sentimos muito orgulhosos do nosso presidente, ele deixou o legado para Nicolás Maduro, e nós temos que continuá-lo”, disse a Opera Mundi Petra Bolívar, uma dona de casa de 54 anos que, sentada em uma cadeira na calçada em frente à sua casa, acenava para os manifestantes que passavam pelas ruas do 23 de Enero, e gritava “Chávez vive, a luta segue”.
Petra conta que aprendeu ler com a missão Robinson, destinada à alfabetização de adultos iletrados. “Ele fez muito por nós, pelas avós, nos respeitou, nos deu conhecimento e nos ensinou a defender nossa pátria”, explica, afirmando que foi uma das que foram às ruas para reivindicar a volta do presidente venezuelano, durante o golpe de 2002. “Nossas vidas mudaram a partir deste dia, quando fomos buscá-lo”, diz.
Moradora de um sobrado a um quarteirão do quartel, a costureira Mariolis de Díaz, de 50 anos, conta que “Todos os dias” grandes grupos passam cantando consignas de apoio ao governo chavista, enquanto caminham em direção ao mausoléu. Levantando um cartaz com a imagem de Maduro e uma frase de Chávez pedindo o voto em seu sucessor, diz ter orgulho de morar tão perto de onde Chávez repousa. “Mas ainda é muito triste pensar que ele já não está aqui”, lamenta.
A apenas metros dali, moradores do bairro também prestaram homenagem ao líder venezuelano, fazendo vigília até à meia-noite deste sábado (27), horário em que fogos de artifício foram soltados no bairro. Na manhã de hoje, Nicolás Maduro iniciou os festejos em Barinas, estado natal de Chávez. Durante a tarde, o presidente comandará um ato de homenagem no Quartel da Montanha. Paralelamente, diversas atividades culturais estão sendo realizadas ao redor do país.
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