quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Vamos a Cuba: conheça as brigadas de solidariedade [vídeo]

Líderes da Revolução Cubana | Arte: Escola Nacional Paulo Freire

Por Sturt Silva 

Para explicar sobre as brigadas de solidariedade, o programa Cubanias, apresentado originalmente por Lina Noranha na Kotter TV, entrevistou Gleici Nogueira. 

Gleici é coordenadora nacional das brigadas de solidariedade com Cuba e militante do movimento de solidariedade à ilha socialista no Mato Grosso do Sul, além de pertencer à Associação Cultural José Martí do Rio de Janeiro, cidade onde atualmente faz doutorado. Ela já participou de duas brigadas de solidariedade com à ilha socialista: em 2018 e 2023. 

O que é uma brigada?

As brigadas de solidariedade a Cuba em resumo são viagens coletivas de solidariedade com o país e seu povo.

Geralmente o interessado em ser um brigadista se compromete a participar de algumas atividades preparatórias, aqui no Brasil, antes de embarcar para Cuba. Concluída esta etapa, os candidato irá para Cuba e se hospedará em um acampamento. Na ilha caribenha, durante dias, o brigadista participará de atividades culturais, trabalhos voluntários, visitas a lugares históricos, reuniões com autoridades e personalidades cubanas, entre outros eventos. 

Quais são as próximas brigadas de solidariedade?

No momento, para o ano de 2025/2026, está aberto as inscrições para duas brigadas. A primeira é a Brigada Internacional 65 anos de Amor por Cuba, que custará 510 dólares ou euros e será entre dezembro de 2025 e janeiro de 2026. Já a segunda é a Brigada Sul-americana de Trabalho Voluntário e Solidariedade com Cuba, que custará 795 dólares ou euros e acontecerá durante os meses de janeiro e fevereiro de 2026. 

Para saber mais sobre cada uma clique nos links abaixo:

É importante lembrar que os valores citados acima não incluem as passagens aéreas. Segundo Gleici as passagens (ida e volta) ficam em média entre R$ 2.800 e R$ 3.500. Mas ela também disse que este ano conseguiu ir gastando apenas R$ 1.800.

Retornando ao Brasil o brigadista deve socializar o conhecimento adquirido, fazendo com que mais pessoas visitem Cuba através das brigadas.

Devido ao fortalecimento do bloqueio dos EUA contra Cuba, os brigadistas têm levado doações para ajudar o país a superar suas dificuldades. Uma das campanhas desenvolvida por brasileiros, citada por Gleici durante a entrevista, é "Costurando a Vida com Solidariedade e Amor - Uma Contribuição para as Mulheres Cubanas". O objetivo é conseguir arrecadar dinheiro para comprar 105 máquinas industriais de costura para a Federação das Mulheres Cubanas (assista ao vídeo aqui). 

O que não pode faltar numa brigada a Cuba?

- Visto (fácil de conseguir);
- Vacina de febre amarela (tem que ter a carteira internacional da ANVISA);
- Seguro médico de viagem; 
- Passaporte atualizado; 
- Moeda estrangeira (euros ou dólares).

Brigadas brasileiras

Atualmente o Movimento Brasileiro de Solidariedade com Cuba organiza 4 brigadas fixas: a citada Sul-americana, que acontece entre janeiro e fevereiro; a Internacional 1º de Maio, que acontece entre abril e maio; a da Juventude, que acontece em dezembro; e a Latino-americana, que acontece em agosto. Há também outras excursões e caravanas solidárias, organizadas por amigos de Cuba aqui no Brasil. 

História das brigadas

As brigadas de solidariedade tem como objetivo combater o bloqueio econômico e midiático dos EUA contra Cuba e servir de farol para a construção de valores e ideias socialistas em outros países. 

Segundo Telma Araújo, que coordenou brigadas a Cuba até 2017, a primeira brigada de solidariedade a Cuba foi a Brigada Venceremos, formada por estadunidenses no ano de 1969. A Brigada Sul-americana - que participa brasileiros, argentinos, uruguaios, chilenos e paraguaios -, teve sua primeira edição em 1993. Já A Brigada 1º de Maio se iniciou em 2006 e é uma brigada internacional, sendo que em média participam cidadãos de 30 países. 

Assista:

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