Ministro cubano: a universidade deve promover humanismo e compromisso

Fonte: Prensa Latina

A universidade no mundo tem o repto de gerar mudanças sociais, cientistas e tecnológicas desde a promoção de valores humanistas e comprometidos com o progresso, afirmou hoje o ministro cubano de Educação Superior, Rodolfo Alarcón.

Ao referir aos desafios do ensino universitário, durante o Congresso Internacional Pedagogia-2013, o titular agregou que se devem encontrar as formas de influir de maneira a cada vez mais decidida, permanente e eficaz na sociedade em todos seus âmbitos, de acordo com as necessidades nos diferentes países.

Durante uma intervenção especial ante centos de delegados, em um evento que reúne a umas três mil pessoas a mais de 30 países, Alarcón considerou uma necessidade resgatar o valor cultural da educação e superar a limitada visão que a relega a mero bem da produção.

Assim mesmo, chamou a mobilizar-se para contrarrestar a exclusão educacional que se constata em muitos países, baseados na premisa de que ter acesso à educação não é só um direito humano, senão também uma garantia para poder participar na tomada de decisões coletivas.

Com respeito à educação superior em Cuba, Alarcón assinalou que está planejada em função de combinar uma elevada concorrência profissional com as mais altruístas convicções revolucionárias, além de preparar aos cidadãos para seu desempenho social.

Os egresados, explicou, devem portar valores que os convertam em profissionais competentes a partir de seu domínio teórico e técnico, e também ser homens íntegros capazes de elevar à altura de seu tempo e responder às exigências do processo revolucionário.

O professor universitário cubano trabalha encaminhado a formar valores patrios e um profundo sentido humanista, ao mesmo tempo em que preserva, gera e promove conhecimentos e habilidades.

Alarcón mencionou alguns dados que ilustram a situação da educação superior na ilha caribeha, à qual se destina o 5,1 por cento do Produto Interno Bruto e o 10,4 do orçamento total do país.

Atualmente existem no país 67 instituições universitárias nas quais se estudam 104 carreiras baseadas em um modelo de perfil amplo, informou.

Desde o triunfo revolucionário em 1959 têm egresado o sistema mais de um milhão de profissionais, manifestou, incluídos mais de 35 mil estudantes de outros países em sua maioria da América Latina, o Caribe e África Subsaariana.