segunda-feira, 24 de setembro de 2012

África condena bloqueio de EUA a Cuba

Fonte: Prensa Latina

Símbolo maior da união da África com Cuba
O IV Encontro Regional Africano de Solidariedade com Cuba concluiu hoje aqui com uma unânime condenação dos participantes ao ilegal, criminoso e injusto bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos a Cuba.

  Os 129 delegados de 27 países representados no evento aprovaram a Declaração Final, na qual se consigna que essa medida persegue doblegar por fome e doenças ao povo cubano, como modo de obstaculizar sua determinação de avançar no desenvolvimento de seu sistema econômico e social.

Demandaron de igual forma ao presidente Barack Obama que faça honra a sua condição de Prêmio Nobel da Paz e ponha fim à injustiça que se comete com os cinco cubanos presos em território norte-americano faz mais de 14 anos.

No texto, solicitam a todos os povos do mundo a não deter sua luta relacionada com essa causa, até que a justiça se cumpra com a definitiva libertação dos prisioneiros e possam retornar a suas casas.

Pedimos ao governo dos Estados Unidos que cesse imediatamente a sistemática violação dos direitos humanos que se comete contra Os Cinco -como se lhes conhece internacionalmente- e seus familiares, e que saque a Cuba da lista de países promotores do terrorismo, acrescentaram.

Os assistentes ao foro solidario exigiram a devolução aos cubanos da soberania sobre o território da base naval de Guantánamo, ilegalmente ocupado pelo governo de Washington e convertido em um centro de prisão e tortura.

Recusaram de igual forma as campanhas mediáticas negativas organizadas para manipular a informação sobre Cuba e distorcer a realidade cubana.

Ao respecto, declararam sua convicção de defender a independência, soberania e os direitos de autodeterminação dos cubanos, com o fortalecimiento do movimento de solidariedade com Cuba em seus respectivos países.

No encontro foi reconhecida o labor do Instituto Cubano de Amizade com os Povos como promotor de ações baseadas nos princípios da amizade e a solidariedade, e pelo modo em que assume como próprias as realizadas em qualquer parte do mundo a favor de Cuba.

Os participantes felicitaram ao povo cubano em seus 54 anos de Revolução, que estabeleceu a justiça social, a igualdade de direitos entre os homens e mulheres, erradicou o analfabetismo e é exemplo de lucros que podem atingir com um povo unido ao governo e o partido, apontaram.

Especial felicitación estenderam às autoridades do governo etíope, à Associação de Amizade entre Etiópia e Cuba, Granma 72, e ao Comitê organizador no desenvolvimento do importante evento africano de solidariedade.

A cita-a, efetuada na sede da União Africana (UA), assistiram representantes de Angola, África do Sul, Moçambique, Sudão do Sul, Senegal, Seychelles, República Saharaui Democrática, Benin, Guiné Bissau, Algeria, Namibia, Nigéria e outros países do continente, além de Etiópia e Cuba.

Também contou com a presença e intervenção do vice-presidente da Comissão da UA, Eractus Mwencha, do chefe de Relações Públicas e Internacionais do Ethiopian People Revolucionary Democratic Frent, Sekuture Getachew, e outras personalidades.

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