Arte contra o bloqueio dos EUA a Cuba | Foto: Cinthya Garcia/Cuba Debate |
Da Página do MST
Artistas, intelectuais, lideranças políticas, movimentos populares, sindicatos e partidos de todo o mundo se unem em uma campanha histórica para pedir ao presidente dos EUA, Joe Biden, que retire Cuba da lista de Estados patrocinadores do terrorismo.
Assine aqui.
As organizações que convocam essa campanha são a Assembleia Internacional dos Povos (AIP), ALBA Movimentos, Foro de São Paulo, Confederação Sindical das Américas, Jornada Continental pela Democracia e Contra o Neoliberalismo, Marcha Mundial das Mulheres, Rede Continental Latino-americana e Caribenha em Solidariedade com Cuba e La Vía Campesina.
Os movimentos buscam um milhão de assinaturas. A carta com todas elas será entregue a Biden em Washington, em uma mobilização ao redor do Dia Internacional dos Direitos Humanos, comemorado em 10 de dezembro.
Na carta, os movimentos populares dizem que a inclusão da ilha nessa lista “torna ainda mais difícil para Cuba realizar transações usando sistemas bancários internacionais e, em última análise, adquirir bens necessários no mercado internacional, como combustível, alimentos, materiais de construção, produtos de higiene e medicamentos”.
Chico Buarque, renomado músico brasileiro, Citlalli Hernández, senadora e secretária-geral do partido mexicano MORENA, Peter Mertens, presidente do Partido dos Trabalhadores da Bélgica, Judith Butler, pesquisadora feminista, e Evo Morales, ex-presidente da Bolívia, já assinaram a carta da campanha.
“O governo Trump resolveu incluir Cuba na lista de países que pretensamente financiariam o terrorismo. O governo mais terrorista do mundo é o governo dos Estados Unidos, que invadiu a Líbia, o Afeganistão, o Iraque e agora está financiando a guerra na Ucrânia. Portanto, por essas circunstâncias, os movimentos populares em toda a América Latina nos juntamos para organizarmos uma grande campanha com mais de 1 milhão de assinaturas entregando para a ONU e para o governo dos Estados Unidos o pedido em nome de toda a população mundial para que cessem essas agressões ao povo de Cuba”, afirma João Pedro Stedile, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Ernesto Samper, ex-presidente colombiano e um dos signatários da campanha, declarou: “Biden deveria retirar Cuba da lista, porque Biden entendeu com o presidente Obama que as sanções unilaterais em nível internacional são ilegais, imorais e desumanas, e é por isso que eles iniciaram um processo histórico de normalização das relações entre os dois países que poderia ter sido o início do fim do bloqueio”.
Para saber mais e assinar a carta, acesse o site da campanha CubaVive.info, que reúne todas as informações sobre o processo.
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