quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Realizados mais de cinco mil transplantes renais em Cuba


Havana, 15 de agosto - Prensa Latina

Mais de cinco mil pacientes receberam um transplante renal em Cuba desde que iniciasse-se o proceder no país na década dos 70, indicou Alexander Mármol, servidor público do Ministério de Saúde Pública de Cuba.

  A maioria das cirurgias realizadas são de doador falecido, e cerca de 400 de doador vivo (familiares de primeira linha como irmãos, pais ou filhos), pois o país exibe uma elevada taxa de doação, graças a um exitoso programa de obtenção de órgãos, destacou Mármol.

Na atualidade, cerca de 2, 700 pacientes com insuficiência renal crônica recebem tratamento de hemodiálise, cifra que cresce anualmente num 10 por cento, precisou o especialista em nota publicada no jornal Granma.

A atividade de transplante renal começou em Cuba o 24 de fevereiro de 1970, com doador cadáver. No 1979 inicia-se o transplante renal com doador vivo emparentado e de primeira linha por ter maior grau de compatibilidade inmunológica e ser potencialmente mais exitosos.

Atualmente na nação existem mais de 47 serviços de nefrologia, que contam com unidades de diálise, nove centros de transplante renal e 63 de obtenção de órgãos.

O transplante renal é a melhor alternativa de tratamento para os pacientes com doença renal terminal, afeção que se incrementa por dia e cujas principais causas são a hipertensão arterial e a diabetes mellitus.

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