Charge cubana criticando as sanções contra Cuba | Arte: Rádio Havana |
Por Iroel Sánchez Espinosa
Imaginemos que a economia cubana, culpada de tantos erros pela imprensa espanhola, recebesse um empréstimo de cinco bilhões de dólares...
Esse número seria menor do que o total de perdas anuais de Cuba, devido ao bloqueio dos EUA e corresponde a 0,5% do dinheiro que a União Européia pretende "resgatar" os bancos espanhóis.
Mas, o que lemos sobre o fluxo financeiros para Cuba é que o banco europeu ING foi multado em mais de seiscentos milhões de dólares pelo que é entendido como uma violação do bloqueio dos EUA contra a ilha caribenha e outros quatro países, ao fazer transações financeiras com eles.
Um grupo de admiradores do modelo espanhol em Cuba - que foram julgados na ilha por trabalhar para sustentar a política do bloqueio dos EUA - se encontrado hoje na Península Ibérica, mas não vão bem. Eles protestam porque estão sem trabalho e o governo espanhol lhes retirou a sua ajuda, e alguns têm mesmo pedido para serem resgatado pelo "inferno comunista".
Ainda assim, é comum ler na imprensa ibérica equiparaçãoes entre o processo de "atualização do modelo econômico cubano", discutido e aprovado em reuniões de milhões, e o plano de "cortes e austeridade" que o PPPSOE impõem a Espanha, decidido sem qualquer consulta popular.
Muitos duvidam que o "resgate" de cem bilhões de euros tenham um efeito real e positivo na situação dos espanhois, mas ninguém questionaria que uma injeção de dinheiro muito menor e o fim do bloqueio dos EUA modificariam radicalmente a situação econômica dos cubanos.
Será por isso que se disfarça a insistência nos erros de uns, enquanto maldizem as tentativas de transformação de outros?
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