sexta-feira, 15 de junho de 2012

Chefão da USAID confessa financiar opositores em Cuba e Venezuela



Cuba e Venezuela "são dois dos países em que damos um importante contributo para grupos cívicos, que lutam pelos direitos humanos e democracia", confessou ontem o Administrador Adjunto para a América Latina e o Caribe, da USAID, Mark Feierstein,

A Agência para o Desenvolvimento Internacional (USAID, por sua sigla em Inglês) dá um suporte "importante" para a "democracia" na região, disse o funcionário, de acordo com a Efe.

"Nós colocamos uma grande ênfase em questões de democracia", disse Feierstein aos  repórteres.

Em 2002, o chefe regional da USAID, especialista em ingerência imperialista, trabalhava como  estrategista da campanha eleitoral do ex-presidente boliviano, Gonzalo "Goni" Sanchez de Lozada e seu Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR). "Goni" foi quem ordenou o massacre de 67 pessoas e ferimentos em cerca de 400, quase todos civis, durante a chamada "guerra do gás", em outubro de 2003. Fugitivo da justiça na Bolívia, está agora nos EUA.

Tão "humanitários" são os ideais Feierstein que foi sucessivamente nomeado, nos anos 90: "Gerente de Projetos", na Nicarágua, na operação suja conduzida pelo National Endowment for Democracy (NED), uma subsidiária da USAID; diretor para a América Latina e Caribe do National Democratic Institute, outro instrumento de interferência imperial subsidiado pela USAID; e, ainda, Assessor Especial do embaixador dos EUA junto à Organização dos Estados Americanos (OEA).

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