Fonte: DCI
Segundo o Ministério das Relações Exteriores de Cuba, o país não reconhecerá qualquer governo que não seja eleito de forma legítima...
BRASÍLIA - O governo cubano decidiu nesta terça-feira (26) retirar do Paraguai o seu embaixador em Assunção, Bernardo Guanche Hernández. Segundo o Ministério das Relações Exteriores de Cuba, o país não reconhecerá qualquer governo que não seja eleito de forma legítima.
O governo cubano qualificou o processo de impeachment do ex-presidente paraguaio, Fernando Lugo, como “um golpe de Estado do Parlamento”. O embaixador Hernández deve chegar a Cuba nas próximas horas.
O Brasil também chamou o embaixador no Paraguai, Eduardo dos Santos, para prestar esclarecimentos sobre a situação no país vizinho. Assim como o Brasil, Argentina, Chile, Uruguai e outros países da América Latina decidiram convocar seus embaixadores. A Venezuela, além de retirar seu embaixador em Assunção, também suspendeu a venda de petróleo para o país.
O governo cubano qualificou o processo de impeachment do ex-presidente paraguaio, Fernando Lugo, como “um golpe de Estado do Parlamento”. O embaixador Hernández deve chegar a Cuba nas próximas horas.
O Brasil também chamou o embaixador no Paraguai, Eduardo dos Santos, para prestar esclarecimentos sobre a situação no país vizinho. Assim como o Brasil, Argentina, Chile, Uruguai e outros países da América Latina decidiram convocar seus embaixadores. A Venezuela, além de retirar seu embaixador em Assunção, também suspendeu a venda de petróleo para o país.
Segundo autoridades paraguaias, 30% do petróleo importado vêm da Venezuela. As autoridades também descartaram que possa haver desabastecimento do combustível, pois há outros fornecedores.
O Paraguai passa por uma crise política com o impeachment do ex-presidente Fernando Lugo. Com a saída de Lugo, assumiu o vice-presidente Federico Franco. O processo contra Lugo está sendo questionado por países vizinhos, pois em menos de 24 horas a Câmara e o Senado consumaram a destituição do ex-presidente.
Para a comunidade dos países latino-americanos, houve pouco tempo para que o então presidente paraguaio pudesse se defender das acusações de má gestão que provocaram sua saída do cargo.
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