quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Quem deixou a mercenária entrar?


Foi esclarecido que a ordem para que a Embaixada brasileira em Havana concedesse  o visto de turista à mercenária cubana, Yoani Sanchez, foi dada pelo Governo Brasileiro. 

O assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia afirmou "O visto foi concedido. Agora, obter a autorização para sair de Cuba é problema dela". De acordo com o Estadão, Marco Aurélio disse ainda que não fora concedido antes "porque ela não pediu".

Desculpem...

Como considerar uma mercenária uma pessoa comum que pede um visto?


Como desconhecer o papel dela como agente do imperialismo que busca destruir um governo legítimo?

Fingir que não se sabe ou tergiversar sobre a realidade é colocar-se, nesta situação, no lado daqueles que atacam Cuba e sua Revolução.


Ademais, não bastasse o visto, o momento em que foi concedido, nas vésperas da visita da Presidente Dilma a Cuba, cria uma situação embaraçosa para o Governo Cubano. 

Ora, é sabido que Cuba trata com maior rigor os pedidos de permissão de saída de mercenários do país.

E, estão completamente corretos. Não fosse assim, o trabalho dos agentes internos da CIA, em Cuba, estariam facilitados; Permitir a simples entrada e saída desses bandidos agilizaria o trabalho contra-revolucionário; E imporia maiores dificuldades aos serviços cubanos de inteligência.

Dentre essas ações, para impedir o livre tráfico (não se escreveu errado), está o tempo de análise do pedido. 

O Brasil disse “venha mercenária e venha rápido”, para o dia 10 de fevereiro, e a presidente estará em Cuba, no início deste mês. 

Imaginem se até a conclusão da viagem de Dilma, Cuba não ter dado resposta ou negado o pedido, o que dirá a mídia burguesa, o PIG, a máfia de Miami ...

Novamente, a permissão do visto configura-se num alinhamento com todos aqueles que atacam a Revolução Cubana.

Com certeza, esta permissão entrará para a história como um dos momentos mais lamentáveis da  política externa brasileira de nossos dias.

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