A Chancelaria de Cuba divulgou nesta terça-feira (17) uma carta-réplica ignorada pelo jornal The Washington Post em resposta a um editorial publicado pelo diário estadunidense que tergiversa fatos relacionados com a ilha.
Anexa-se carta (versão íntegra) em resposta ao editorial de 31 de dezembro. A carta, assinada por nosso Segundo Chefe de Missão e enviada em versão sumarizada, nunca foi publicada por este diário, assinala a nota.
The Washington Post questionou em uma coluna editorial a sanção imposta ao cidadão estadunidense Alan Gross, condenado por violar as leis cubanas.
Anexa-se carta (versão íntegra) em resposta ao editorial de 31 de dezembro. A carta, assinada por nosso Segundo Chefe de Missão e enviada em versão sumarizada, nunca foi publicada por este diário, assinala a nota.
The Washington Post questionou em uma coluna editorial a sanção imposta ao cidadão estadunidense Alan Gross, condenado por violar as leis cubanas.
“Desejamos esclarecer que o acusado não foi julgado e condenado por um suposto ‘trabalho humanitário’ para ajudar à comunidade judia em Cuba a se ligar à internet, pois as sinagogas tinham acesso à rede muito antes de sua chegada”, explica a Seção de Interesses de Havana em Washington.
“O senhor Gross” — acrescenta o texto — “violou as leis cubanas e dedicava-se a atividades encobertas, pois o governo dos Estados Unidos contratou-o para desenvolver programas federais que atentavam contra a ordem constitucional de nosso país”.
A carta divulgada pela Chancelaria da ilha também critica a parte do artigo que tenta justificar a detenção de René González, Gerardo Hernández, Antonio Guerreiro, Ramón Labañino e Fernando González, antiterroristas cubanos sentenciados depois de infiltrar grupos violentos que de Miami operam com impunidade contra seu país.
O Escritório de Interesses de Cuba nota que “os leitores são desinformados quando os Cinco cubanos, encarcerados nos Estados Unidos por tratarem de evitar ataques terroristas contra Cuba, são descritos como espiões que infiltravam instalações militares no sul da Flórida”, denuncia a nota.
Na carta enviada a esse jornal, se recorda, aliás, que “a libertação dos Cinco vem sendo reclamada por 11 prêmios Nobel e várias organizações internacionais desde a captura deles em 1998”.
“Instamos ao Washington Póst levar em consideração os argumentos aqui propostos a cada vez que se pronuncie sobre estes temas”, pede o Escritório de Interesses de Cuba na réplica ignorada.
Fonte: Prensa Latina
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