Havana, 20 janeiro de 2012 - Prensa Latina
Cuba qualificou hoje de inaceitáveis as declarações do governo espanhol que não tem a mais mínima autoridade moral para julgar à nação caribenha.
Cuba qualificou hoje de inaceitáveis as declarações do governo espanhol que não tem a mais mínima autoridade moral para julgar à nação caribenha.
Diversos meios de imprensa fizeram-se eco de declarações formuladas pela Vice-presidente do governo espanhol do Partido Popular Soraya Sáenz e do Comunicado do Ministério de Assuntos Exteriores e Cooperação da Espanha, em relação com a morte do recluso comum cubano Wilman Villar Mendoza.
O recluso tinha sido sancionado por bater e lesionar em público a sua esposa e agredir depois aos policiais que foram ante a denúncia da mãe da esposa.
Por sua vez, a Alta Representante da União Européia para a Política Exterior e de Segurança Comum Catherine Ashton tem dito que este caso propõe dúvidas sobre o sistema judicial e penitenciário cubanos.
Consultado por Prensa Latina um funcionário da chancelaria cubana declarou que é insólito que tendo o governo da Espanha a metade de seus jovens desempregados e uma alta taxa de assassinatos e violência contra as mulheres, esbanje dinheiro em uma campanha para apresentar uma brutal agressão à esposa como dissidência política .
Do mesmo jeito, manifestou, aliás, a enérgica recusa a estas inaceitáveis declarações, realizadas sem sequer averiguar ou esperar a conhecer que aconteceu realmente".
"Nem ao governo espanhol nem à União Européia assiste-lhes a mais mínima autoridade moral para julgar Cuba , indicou.
A mesma fonte afirmou que em vez de se dedicar a estas tergiversações da realidade, deveriam se ocupar de pesquisar e sancionar as inúmeras mortes em detenção decorridas nas suas instituições, os freqüentes atos de brutalidade policial contra manifestantes que sucedem sistematicamente na Espanha e outros países da União Européia".
Também deveriam pesquisar "os crimes e mal tratos contra os imigrantes, os vôos secretos da CIA com pessoas seqüestradas e a existência de cárceres secretos ou a participação de seus oficiais em atos de tortura , enfatizou.
mmd/leg
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