Fonte: PRENSA LATINA
Havana - 20 de janeiro de 2012 - Prensa Latina
Cuba condenou hoje as manipulações no caso do detento Wilman Villar Mendoza, falecido na quinta-feira em consequência de um falecimento múltipla dos órgãos derivado de um processo respiratório séptico severo que o levou a um choque por sepsia.
Cuba condenou hoje as manipulações no caso do detento Wilman Villar Mendoza, falecido na quinta-feira em consequência de um falecimento múltipla dos órgãos derivado de um processo respiratório séptico severo que o levou a um choque por sepsia.
"A respeito dispõem-se de abundantes provas e depoimentos que demonstram que não era um "dissidente" nem estava em greve de fome", disse o governo cubano em um comunicado.
Meios de imprensa, em particular de Miami, promovem uma intensa campanha difamatória em conluio com contrarrevolucionários internos que apresentam Villar Mendoza como um suposto "dissidente" que faleceu depois de realizar uma greve de fome na prisão, explica a nota.
Cuba lamenta a morte de qualquer ser humano, acrescentou o documento antes de afirmar que Cuba saberá desmontar essa nova agressão com a verdade e a firmeza que caracterizam seu povo.
O falecido residia no município de Contramaestre na província de Santiago de Cuba e cumpria sentença de privação de liberdade desde 25 de novembro de 2011 pelos delitos de desacato, atentado e resistência à prisão.
De acordo com a versão, Villar Mendoza foi sancionado depois de um escândalo público no qual agrediu e provocou lesões no rosto de sua esposa, diante do que sua sogra solicitou a intervenção das autoridades.
Depois da chegada de agentes da Polícia Nacional Revolucionária ao local resistiu e os agrediu, acrescentou a nota.
Após cometer o delito, pelo qual foi processado em liberdade, começou a se vincular com elementos contrarrevolucionários em Santiago de Cuba, que o fizeram acreditar que seu suposto pertencimento a esses grupos lhe permitiria evadir a justiça.
A morte do réu ocorreu ontem às 18:45 (hora local) na sala de cuidados intensivos do hospital Juan Bruno Zayas, para onde foi levado no dia 13 do centro penitenciário de Aguadores.
Seus familiares mais próximos estiveram informados de todos os procedimentos utilizados em seu tratamento médico, além de reconhecer o esforço da equipe de especialistas que o atendeu, destacou o relatório.
No hospital recebeu todas as atenções ao apresentar sintomas de uma pneumonia severa no pulmão esquerdo, pois lhe foram aplicadas ventilação e nutrição artificial, fluidoterapia, hemoderivados, apoio com drogas vasoativas e antibióticos de amplo espectro.
rc/ro/es
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