sábado, 21 de janeiro de 2012

Cuba recusa política de agressão e ingerência dos Estados Unidos


Havana, 21 janeiro de 2012 - Prensa Latina

A chancelaria cubana recusou hoje as declarações do Departamento de Estado e da Casa Branca, considerando-as mais uma mostra da permanente política de agressão e ingerência assuntos internos da ilha.

Um fato lamentável, mas não usual em Cuba, tem sido novamente tergiversado e manipulado por interesses políticos mesquinhos, para justificar a política de bloqueio contra nosso país, manifestou Josefina Vidal, Diretora da seção para a América do Norte do Ministério de Relações Exteriores de Cuba.

As declarações do Departamento de Estado e da Casa Branca constituem mais uma mostra da permanente política de agressão e ingerência nos assuntos internos de Cuba e impressionam por sua hipocrisia e agressividade, agregou Vidal.

Na realidade -disse- [as declarações] são mais cabíveis aos recordes de violações dos direitos humanos perpetuados pelos Estados Unidos em seu próprio território e ao redor do mundo, que ao desempenho de Cuba em semelhante matéria, país onde o ser humano é o mais valioso.

A diplomata assegurou que não houve nenhum pronunciamiento do Presidente nem do Departamento de Estado estadunidenses quando morreu em prisão, em Chicago, em conseqüência de uma greve de fome, a reclusa Lyvita Gomes, no passado 3 de janeiro.

Não é em Cuba -acrescentou- que foram executados 90 prisioneiros desde janeiro de 2010 até hoje, enquanto outros 3 222 réus esperam sua execução no corredor da morte.

Há que recordar que os Estados Unidos já celebraram sua primeira execução de 2012 e seu governo reprime sem dó nem piedade aos que se atrevam a denunciar a injustiça do sistema.

É o Governo dos Estados Unidos o que pratica a tortura e as execuções extrajudiciais nos países que invade e o que usa a brutalidade policial contra sua própria população, indicou.

Em um ato de cinismo colossal, o governo norte-americano atreve-se a condenar a Cuba, enquanto fecha seus olhos e não levanta sua voz ante as violações flagrantes dos direitos humanos geradas pela injustiça, agressão e pelo desamparo aos que sofrem sua política de condenação de milhões de pessoas no planeta, incluído aí seu próprio território.

Cuba, enfatizou Vidal, seguirá sendo o país no que, apesar da guerra econômica dos Estados Unidos, menos crianças morrem ao nascer, onde se trabalha a cada dia por elevar os já importantes níveis de justiça social, inalcançáveis ainda para a maioria dos habitantes do mundo, incluindo os dos Estados Unidos, onde a desigualdade é crescente.

leg /cc

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