sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Terceira Reunião Plenária do Comitê Central do Partido!


Fonte: GRANMA
Lázaro Barredo Medina e Yaima Puig Meneses

A Terceira Reunião Plenária do Comitê Central do Partido teve lugar na tarde da quarta-feira, 21 de dezembro, presidida por seu primeiro-secretário, o general-de-exército Raúl Castro Ruz.

 Ao comentar a agenda de trabalho a ser examinada pela reunião plenária, Raúl falou aos membros do Comitê Central acerca da necessidade de enfrentarmos com firmeza as negligências e irresponsabilidades que afetam a economia nacional, em consequência da passividade com que agem alguns dirigentes e a falta de funcionamento integral de não poucas organizações partidárias.

 Sublinhou que não se podem admitir as fraquezas que propiciam o trabalho dos delinquentes e corruptos, os quais se aproveitam delas. “É preciso passar das palavras aos fatos”, disse. E pôs como exemplo o dano que provocam as irregularidades nas cobranças e pagamentos como causa explorada por aqueles que, com dupla moral e simulação, vivem à custa das necessidades do povo.

 “A batalha contra o delito e a corrupção não admite mais demora”, reiterou.


O segundo-secretário do Comitê Central, José Ramón Machado Ventura ofereceu uma atualização detalhada acerca dos preparativos da Primeira Conferência Nacional do Partido.

Destacou a discussão — em mais de 65 mil reuniões das células de base do Partido e da União dos Jovens Comunistas— do projeto de documento base da Conferência, acerca do qual os militantes emitiram mais de um milhão de opiniões que resultaram na modificação de 78 dos 96 objetivos e a adição de mais cinco destes.

Em uma avaliação geral, Machado Ventura sublinhou que este processo permitiu demonstrar nossas fortalezas e vulnerabilidades, e ao mesmo tempo refletiu disciplina e unidade no seio do Partido, coincidência na necessidade de mudar métodos e estilo de trabalho, assim como elevar o rigor e a exigência em todos os âmbitos de nossa sociedade.

 Durante a reunião plenária, apresentou-se, ainda, um relatório da Comissão Permanente de Implementação e Desenvolvimento, sobre os passos iniciais acometidos para fazer cumprir as Diretrizes aprovadas pelo 6º Congresso do Partido.

Muito relacionado com este tema, o segundo-secretário do Comitê Central, deu uma explicação acerca do trabalho do Partido para a atenção e acompanhamento dessas tarefas. Ainda, reforçou o conceito de que a batalha da economia se ganha ou se perde nos locais de trabalho, porque o essencial é verificar, in loco, todas as medidas que vai adotando a direção do Partido e do governo.

Cumprindo os acordos do 6º Congresso, a Terceira Reunião Plenária examinou prioritariamente temas essenciais da economia. Especial atenção foi dedicada à proposta dos indicadores fundamentais do Plano e o Orçamento do Estado para o ano 2012, que seria proposto aos deputados durante o 8º Período Ordinário de Sessões da Assembleia Nacional (Parlamento).

Posteriormente, ao analisar alguns fatos de corrupção que envolvem funcionários de instituições e empresas estatais, em decorrência da falta de controle das organizações do Partido e da administração, Raúl lembrou as palavras de Fidel em seu discurso de 17 de novembro de 2005, na Aula Magna da Universidade de Havana, de que estes fenômenos podem levar à autodestruição da Revolução e, por isso, reiterou que a corrupção hoje é equivalente à contrarrevolução.

Na reunião, na qual participaram como convidados os membros dos Conselhos de Estado e de Ministros, Raúl afirmou que do governo central temos que ser implacáveis com estes fenômenos, no âmbito da lei. Não se pode andar de braços cruzados, não se pode deixar de analisar a mais mínima irregularidade, exigir e adotar as medidas correspondentes e que o Partido, sem substituir a administração, desempenhe um papel de maior protagonismo nesta batalha de controle e fiscalização.

Cada militante é chamado a alertar acerca dos problemas no espaço em que se desenvolve sua vida e a combater toda manifestação que propicie violações da legalidade, disse. "O assunto é pensar e voltar a pensar o que podemos fazer em cada lugar para evitá-las, e agir", concluiu.

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