Fonte: PRENSA LATINA
Havana, 13 de dezembro - Prensa Latina
O doutor Peter Agre, Prêmio Nobel de Química 2003, afirmou hoje que Cuba tem muito a ensinar ao mundo, sobretudo, em questões de saúde pública, uma área priorizada no país.
O doutor Peter Agre, Prêmio Nobel de Química 2003, afirmou hoje que Cuba tem muito a ensinar ao mundo, sobretudo, em questões de saúde pública, uma área priorizada no país.
A nação cubana é muito importante para os estados ocidentais, temos muito o que aprender aqui, assegurou Agre à Prensa Latina durante um encontro científico que se realiza em Havana, coordenado pela Academia de Ciências de Cuba e pela Associação Americana para o Avanço das Ciências (AAAS).
Os cientistas compartilhamos muitos temas e podemos aprender com os cubanos para resolver problemas que ainda temos, assegurou o professor, que leciona na Universidade Johns Hopkins, Estados Unidos.
Destacou o caso da malária, doença transmitida por mosquitos, a qual não existe na ilha, mas está presente no Haiti, e cujas pesquisas são desenvolvidas há algum tempo, em particular, na África.
Ainda quando disse desconhecer os estudos que se realizam em Cuba sobre essa doença, Agre destacou que precisa e quer saber mais a respeito, porque considera que são trabalhos avançados.
Afirmou que espera poder desenvolver projetos e convênios conjuntos, mas reconheceu que o governo dos Estados Unidos é muito restritivo a respeito.
"Viemos exclusivamente como cientistas, não para ditar nenhuma política, o contato é ainda muito pequeno, mas pensamos que pode ir crescendo", declarou.
Peter Agre recebeu o Nobel de Química pela descoberta dos canais de água na membrana celular. O prêmio foi compartilhado com Roderick Mackinnon.
A partir de hoje, terça-feira, e até a próxima sexta-feira, 18 cientistas estadunidenses participam junto a especialistas cubanos de uma reunião que tem como objetivo explorar oportunidades para a cooperação em investigações, em temas muito diversos como ciências da vida, meio ambiente e ciências marinhas.
Nossa prioridade é identificar possibilidades e oportunidades, ver onde podemos colaborar em termos de investigação, indicou o doutor Vaughan C. Turekian, diretor do escritório de assuntos internacionais da AAAS.
Queremos determinar áreas de trabalho conjunto e inclusive continuar estudos que já estão em curso, agregou.
msl/vm/es
Modificado el ( martes, 13 de diciembre de 2011 )
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