Por Otávio Dutra*
Depois de quatro anos e meio vivendo em Cuba, a paixão por esse povo e essa revolução só aumenta e traz consigo uma imensa convicção de que sim, é possível construir uma sociedade diferente.
Essa convicção não é regada pela fé; é uma convicção que a cada dia cresce através de uma experiência concreta, dinâmica e contraditória, dura e conflituoso, do convívio entre a velha sociedade e a nova insurgente, entre os velhos valores e os novos, mais humanos e solidários, mais coletivos, menos mediados pelas coisas e pelas relações de mercado.
Hoje despertei querendo gritar bem alto isso ao povo brasileiro, que é possível construir uma sociedade de justiça, de liberdade e igualdade, em que o ser humano esteja no centro e viva em harmonia com seu entorno, em que todos e todas possam desenvolver-se integralmente em todos os sentidos e com as mesmas oportunidades, em que o trabalho seja libertador e não escravo, em que a riqueza seja coletiva e não individual, em que a arte, a cultura e ciência sejam instrumentos universais para a emancipação humana e não para dominação e acumulação de riquezas.
É possível construir uma sociedade em que o amor seja o valor alicerce para a formação de uma nova mulher e um novo homem. Por isso grito alto:
VIVA CUBA, VIVA FIDEL E VIVA O REBELDE POVO CUBANO!
VIVA O SOCIALISMO EM CUBA E NO MUNDO!
VIVA A REVOLUÇAO DO POVO BRASILEIRO!
*O autor é militante da União da Juventude Comunista e cursa Medicina em Cuba, na Escola Latino Americana de Medicina - ELAM
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