Em um artigo publicado no dia 09/11/11, o jornal americano The New York Times reconhece que a medida que a epidemia do cólera continua no Haiti, a missão médica cubana continua trabalhando e ganhando os elogios dos doadores e dos diplomatas por manter-se firme na primeira linha de combate e por seu esforço amplo para refazer nesse país o destroçado sistema de atenção à Saúde pública.
Os cubanos já estavam no Haiti antes do terremoto e continuam lá, enquanto a metade das ONGs já se foi.
Paul Farmer, enviado especial das Nações Unidas no Haiti e fundador de Partners in Health, disse que os cubanos foram os primeiros a perceber e dar o alarme sobre o brote de cólera, ajudando a mobilizar aos funcionários de Saúde e reduzir a quantidade de mortos, publica o jornal estadunidense.
Ainda mais, depois que a taxa de mortalidade chegou ao seu ponto máximo, em dezembro 2010 e a atenção do mundo diminuiu significativamente, Farmer notou que "enquanto a metade das organizações não governamentais já se foi, os cubanos continuam lá firmes”.
Durante o ano de 2011, a cólera matou a 6.600 pessoas e enfermou a mais de 476.000 haitianos, quase 5% dos 10 milhões de pessoas que habitam essa nação. Esta é considerada pelos funcionários das Nações Unidas a mais alta taxa de cólera do mundo.
Os médicos cubanos estão trabalhando no Haiti desde 1998, quando chegaram 100 logo após a passagem do furacão Mitch. Esse trabalho é parte das cinco décadas de execução do programa cubano de missões médicas internacionais.
Tradução: ADITAL.
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