segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Cuba registra 63 mortes por acidentes de trabalho em 9 meses.


Este post é dedicado àqueles que acreditam que: em Cuba nenhuma crítica é possível; nenhum fato negativo é noticiado e a imprensa é apenas um fantoche de uma "ditadura castrista". O jornal dos operários cubanos, expondo um problema sério. Evidentemente, que a notícia no Trabajadores não estava destinada a fomentar as pretensões imperialistas, (tal a intensão da fonte em português),  mas apresentar dados concretos para solução de problemas concretos.
   
Fonte: TERRA

Cuba registrou nos primeiros nove meses deste ano 63 mortes por acidentes de trabalho, informou nesta segunda-feira o jornal oficial Trabajadores.

A publicação advertiu que por não serem registrados corretamente, não há controle adequado dos acidentes, o que pode gerar novos problemas. Outra crítica diz respeito aos cursos de capacitação, considerados incompletos.

Nos últimos anos, os setores que contabilizam o maior número de acidentes fatais são os de agricultura, construção, indústrias açucareira e de aço, enquanto as províncias de Havana e Santiago de Cuba lideram nas estimativas.

Técnicos e autoridades de segurança e saúde do trabalho em Havana criticaram os sindicatos pelo descumprimento das legislações e denunciaram que muitas vezes o financiamento para os investimentos só aparece quando o acidente é iminente ou já aconteceu.


Conforme a publicação, 20% dos centros de Havana não dominam os fatores de risco, assim como 139 entidades não elaboraram programas de prevenção - a hierarquização é baixa e há poucos técnicos no assunto -, além do desconhecimento da necessidade de equipamentos de proteção.

Trabajadores afirma que o número de acidentes com morte de trabalho em Cuba continua recuando nos últimos anos, passou de 151 em 2000 para 93 em 2010.

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