domingo, 18 de setembro de 2011

Vice-presidente do Equador inaugura exposição pelos Cinco em Quito

O vice-presidente equatoriano, Lenín Moreno, inaugurou no Equador uma exposição de caricaturas do herói cubano, Gerardo Hernández, que se transformou em contundente demanda pela liberdade dos cinco antiterroristas prisioneiros nos Estados Unidos.

Na sede do Ministério de Cultura na capital Quito, e na presença de numerosas personalidades convidadas e embaixadores latino-americanos, foi lida uma mensagem enviada pelo próprio Gerardo desde a prisão federal de Victorville, na Califórnia.

Para "libertar-nos", para "sair" por momentos desses muros onde injustamente nos mantém por 13 anos, disse Gerardo, Os Cinco recorremos ao humor, à pintura e à poesia. Em nome deles, quero agradecer-lhes pelo seu apoio à nossa luta pela justiça.
Em uma exposição ampla, o embaixador cubano, Jorge Rodríguez, explicou o caso de Gerardo Hernández, René González, Fernando González, Antonio Guerrero, e Ramón Labañino, condenados, em um julgamento manipulado em Miami, a penas incrivelmente injustas por defender a seu povo do terrorismo.

Esta denúncia foi complementada com a intervenção da ministra equatoriana de Cultura, Erika Sylva, ao inaugurar a amostra "O amor e o humor podem tudo", quem lembrou que numerosos ganhadores do Prêmios Nobel e intelectuais de renome mundial já expressaram também seu apoio à liberdade dos Cinco.

O governo do Equador, destacou Sylva, denunciou a dupla moral e o silêncio cúmplice que tenta desconhecer a exigência mundial nesta jornada internacional pela liberdade destes cinco cubanos, aos quais expressou todo seu reconhecimento e solidariedade.

Para concluir a atividade, Moreno afirmou que nesse grande povo dos Estados Unidos também vive um ser humano depravado, com uma das piores relações contra os seres humanos e seu próprio povo.

Por isso, em mais de uma ocasião, agregou, nos perguntamos por que em Núremberg foram julgados e condenados com toda razão e justiça os criminosos nazistas da segunda guerra mundial, e os criminosos do Vietnã, do Iraque, do Afeganistão, da Líbia?

Onde estão, reiterou, os criminosos que tanto prejudicaram aos povos do Chile, Argentina, Uruguai, El Salvador, Nicarágua, e Cuba?. Quem vai julgá-los? Além disso, refletiu: será que a história e seus parâmetros é ditadas e escrita pelos mais poderosos.

Para nós, enfatizou Moreno, as coisas não funcionam assim, e destacou como estes cinco heróis, estes cinco patriotas, apesar da situação difícil em que se encontram, têm o ânimo suficiente para falar de amor, de liberdade e continuar falando de Revolução com otimismo.

Fonte: Prensa Latina

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