terça-feira, 15 de março de 2011

Cuba: CDRs com a revolução

Cuba: Maior organização de massas ratifica apoio à Revolução

Havana, 15 mar (Prensa Latina) Os Comitês de Defesa da Revolução (CDR), a maior organização de massas de Cuba, ratificaram seu apoio à Revolução e à atualização do modelo econômico no país.

Em declarações à Prensa Latina, Carlos Rafael Miranda, seu coordenador nacional, assinalou que entre os objetivos desse agrupamento se encontra o confronto a qualquer tentativa de atividade desestabilizadora que busque atentar contra o processo iniciado na ilha no dia 1 de janeiro de 1959.

Também aludiu ao reordenamento trabalhista empreendido na nação e assinalou que os CDR têm a responsabilidade de transmitir, sobretudo, a segurança de que a Revolução não perdeu nem perderá jamais sua essência e por isso nenhum cubano ficará desprotegido durante esse processo.

Recordou que contribuíram a organizar o debate em torno do projeto de Lineamentos da Política Econômica e Social nas zonas residenciais e ressaltou como todos os cederistas tiveram a possibilidade de opinar a respeito.


Fez referência ao combate às indisciplinas sociais, outro dos propósitos atuais dessa organização criada no dia 28 de setembro de 1960, como um sistema de vigilância popular ante os frequentes ataques terroristas para destruir a Revolução, mas também realiza numerosas atividades de benefício coletivo.

Destacou que o combate nessa direção aponta sobretudo a persuadir a família, os cederistas, dialogar no bairro, alertar sobre o caráter negativo de violar regras de disciplina social, de convivência.

Entre 23 e 27 de março, o agrupamento realizará o segundo exercício nacional cederista contra as indisciplinas sociais, o qual tem entre seus principais objetivos impulsionar a participação da população para evitar atos desta índole nos bairros.

Estamos nos propondo pôr o ênfase no trabalho preventivo, afirmou, sobretudo no referente a questões como o não cumprimento de normas sociais, o prejuízo aos lugares de desfrute público e aos bens do Estado.

Afirmou que o exercício tem várias modalidades, pois serão empregados meios audiovisuais para promover o debate nos bairros e participarão especialistas de outras instituições como a Polícia Nacional Revolucionária e a Promotoria.

O pessoal preparado do ponto de vista jurídico, agregou, pode explicar nas comunidades a forma de evitar erros, indisciplinas, ilegalidades, para que não terminem em delitos que são sancionáveis.

Por outro lado, a organização pretende prestar toda a ajuda possível às pessoas que cumpriram alguma condenação por crime e se encontram em liberdade condicional, pois a intenção é reinseri-los na sociedade.

Miranda enfatizou em outras atividades que realizam os CDR, entre elas, o apoio dos bairros às doações voluntárias de sangue e à vacinação de crianças e adultos, a recuperação de matérias-primas e o desenvolvimento da agricultura urbana no país.

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